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Revendas comemoram prorrogação do IPI para os caminhões e tratores

Os Ministérios da Fazenda e de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior anunciaram a continuidade da isenção de Imposto

Thassiana Macedo
Publicado em 20/06/2010 às 18:10Atualizado em 20/12/2022 às 05:51
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Os Ministérios da Fazenda e de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior anunciaram a continuidade da isenção de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), para quem pretende investir em caminhões, tratores, máquinas e equipamentos agrícolas. Em Uberaba, o setor acredita que a medida, que iria até o dia 30, mas passará a valer até 31 de dezembro, vai aquecer as vendas.

Produtos como silos para armazenagem, bombas e refrigeradores industriais, bem como tratores, máquinas e equipamentos agrícolas, permanecem com cobrança zero até o fim do ano. “Com juros mais baixos se vende mais. Neste caso, os produtores conseguirão manter ou adquirir financiamentos com taxas menores com o BNDS, que hoje está em torno de 5%, mas subiria para 9,5%. Com os preços de mantimentos produzidos na região estando muito baixos, como no caso da soja e do milho, com certeza a permanência do IPI zero vai facilitar a compra de tratores e equipamentos agrícolas pelos produtores”, destaca o vendedor Danilo Belém Sousa.

De acordo com vendedores do setor, hoje o governo tem linhas de crédito, além do Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDS), há o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), que financiam projetos individuais ou coletivos. A redução do IPI vai facilitar ainda mais a compra de implementos agrícolas, representando uma economia para quem precisa investir em equipamentos para alavancar a produção nas próximas safras. A região é grande produtora de milho, soja, cana-de-açúcar, café entre outros.

Aumentando a produção agrícola, é preciso facilitar o transporte para o escoamento dos produtos. Por isso, no mesmo sentido, o governo decidiu manter o IPI reduzido de veículos comerciais leves, como caminhonetes e picapes, em torno de 4%. Sem a prorrogação, o IPI para caminhões voltaria a 5% e, no caso dos comerciais leves, voltaria a ficar entre 8% e 10%.

Para as revendedoras de caminhões, a medida veio em boa hora, já que após a crise econômica, há dois anos, o setor foi um dos que mais demoraram a recuperar o fôlego. “Essa medida vai manter o mercado de caminhões e máquinas aquecido. Para isso o governo também investiu em um pacote de programas, como o Programa de Sustentação de Investimento (PSI) e o Pró-Caminhoneiro, mantendo 4,5% ao ano de taxa. Isso vai ajudar bastante o setor de venda de caminhões. Para um caminhão no valor de R$ 150 mil, será uma economia de R$ 7.500, com a qual o dono já paga o seguro do veículo”, explica Divino Romes Caetano, gerente da filial de uma revendedora de caminhões em Uberaba.

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