Ronaldinho Gaúcho na CPI das Pirâmides Financeiras (Foto/Reprodução/TV Câmara)
O ex-jogador Ronaldinho Gaúcho compareceu na manhã desta quinta-feira (31) à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Pirâmides Financeiras, na Câmara dos Deputados. Esta é a terceira vez que ele é convocado a prestar depoimento como testemunha.
Nas primeiras perguntas, Ronaldinho Gaúcho alternou respostas curtas a opção de ficar em silêncio. Quando questionado sobre a utilização de suas imagens nas propagandas da empresa 18K Ronaldinho, o ex-jogador disse que foram utilizadas imagens de arquivo. No entanto, ao ser questionado se ele ao notar o uso impróprio da própria imagem se recorreu à Justiça, Ronaldindo preferiu ficar em silêncio.
O ex-atleta afirmou que tinha um contrato com a empresa 18k Watchs para licenciar uma linha de relógios com a sua imagem. No entanto, segundo ele, não autorizou o uso de sua imagem para a venda de criptomoedas. "Nunca foi autorizado que a 18k Ronaldinho utilizasse meu nome e minha imagem ou apelido na razão social da empresa. Fui vítima", afirmou.
O deputado Alfredo Gaspar (União Brasil-AL) após elogiar a trajetória do ex-jogador, perguntou quem comandava os negócios de Ronaldinho. O ex-atleta respondeu que era o seu irmão, Assis (Roberto Assis Moreira), "há muito tempo". O deputado então, perguntou se Assis o colocou em alguma enrrascada. "Nem sempre as coisas dão certo. Tenho certeza de que tudo o que ele (Assis) fez foi para buscar o melhor", respondeu Ronaldinho.
Fonte: O Tempo