O pré-candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, criticou ontem o que chamou de loteamento político
O pré-candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, criticou ontem o que chamou de loteamento político no governo federal, defendendo a redução do número de cargos públicos e sua ocupação por concursados. Serra, que almoçou com empresários e políticos na Associação Comercial do Rio de Janeiro, também negou que vá implantar programas de privatização, se for eleito presidente.
Serra recebeu dos empresários o documento Declaração do Empresariado para um Brasil Melhor, com sugestões para um eventual governo. Os empresários defendem a “redução do Estado”, que, para eles, deve atuar apenas onde for indispensável sua presença, e a "reabilitação da importância das privatizações”.
Ele disse não tem nenhum programa especial de privatizações em mente. "Aquilo que era fundamental ser privatizado, que eram atividades típicas do setor privado, como petroquímica, aço, telecomunicações, foi feito. E, aliás, o atual governo só fez reforçar isso, até financiando esses grupos. Eu não tenho no horizonte maiores privatizações pela frente”, afirmou.
Indagado pela Agência Brasil se isso significaria que empresas como o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal e a Petrobras estariam livres de privatizações, Serra respondeu: “Claro que sim. Quem falou o contrário?”.