Sindicato dos leiloeiros de Minas garante legalidade nos remates

Em entrevista exclusiva ao Jornal da Manhã, o leiloeiro responsável pelas vendas dos imóveis pertencentes às massas falidas do jornal Lavoura e Comércio e Supermercado Veneza garante que não existe nenhum tipo de irregularidade no processo de leilão e arrematação dos imóveis apregoados.

Gustavo Costa Aguiar Oliveira explica que é leiloeiro há mais de 10 anos e que nunca teve nenhum leilão cancelado pela Justiça. Ele diz ainda que é o atual presidente do Sindicato dos Leiloeiros do Estado de Minas Gerais (Sindilei-MG), entidade oficial que representa todos os profissionais do Estado, independente de filiação ao não.

De acordo com Gustavo, as denúncias apresentadas por Valter Jorge Fernandes não procedem e que todo o seu trabalho está devidamente regularizado. O presidente do sindicato pontua que o autor das denúncias, inclusive, não é mais leiloeiro oficial do Estado de Minas Gerais. “Esse senhor não é mais leiloeiro. Ele foi destituído do cargo e não pode realizar mais leilões”, comenta.

Gustavo explica que o Sindilei não tem conhecimento de quem são os associados da Associação dos Leiloeiros de Minas Gerais, a qual Valter diz representar. “Ninguém conhece essas pessoas. Além do mais, é importante dizer que o Sindilei é a entidade que representa toda a classe. Se há uma conquista para os profissionais, essa conquista é para todos”, diz.

Para finalizar, Gustavo tranquiliza os ex-funcionários das empresas que há anos lutam para receber os débitos trabalhistas, usurpados pela falência das empresas. De acordo com ele, não há nenhuma possibilidade de anulação da venda referente ao leilão. Segundo o leiloeiro, somente os credores podem contestar a legalidade do negócio. A reportagem checou junto à secretaria da Vara de Execuções Fiscais e Falências de Uberaba e de fato existe uma contestação do leilão do Jornal Lavoura e Comércio, porém essa contestação não é de nenhuma das partes do processo.