DIVERSIDADE

‘Sou gay, sou casado, sou governador’, diz Eduardo Leite no Dia Internacional contra a Homofobia

Governador gaúcho publicou foto nas redes sociais ao lado do marido; outros políticos repercutiram a data

O Tempo
Publicado em 18/05/2025 às 14:59Atualizado em 18/05/2025 às 15:01
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Eduardo Leite e o marido, Thalis Bolzan, em publicação no Dia contra a Homofobia, Transfobia e Bifobia (Foto: Reprodução / Instagram / Eduardo Leite)

Eduardo Leite e o marido, Thalis Bolzan, em publicação no Dia contra a Homofobia, Transfobia e Bifobia (Foto: Reprodução / Instagram / Eduardo Leite)

BRASÍLIA - O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSD), publicou uma foto nas redes sociais ao lado de seu marido, Thalis Bolzan, em referência ao Dia Internacional contra a Homofobia, Transfobia e Bifobia, neste sábado (17).

“Sou gay, sou casado, sou governador. A minha luta não é pra impor nada a ninguém, mas pra que ninguém precise esconder quem é pra ser respeitado. Hoje é Dia Internacional contra a Homofobia, Transfobia e Bifobia, mas esse compromisso vale o ano inteiro. Que o amor e o respeito guiem sempre nossas escolhas”, publicou o governador.

Eduardo Leite assumiu publicamente ser homossexual durante uma entrevista em 2021, quando também assumiu seu namoro com o atual marido. Anos depois, firmaram uma união estável.

No início deste mês, Leite anunciou a saída do PSDB, partido ao qual era filiado há 24 anos, para integrar o PSD. O governador gaúcho tem pretensões de se lançar candidato à Presidência da República em 2026, como uma alternativa ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e ao bolsonarismo.

Outras repercussões

Ainda neste sábado, a deputada federa Duda Salabert (PDT-MG) repercutiu o Dia Internacional contra a Homofobia, Transfobia e Bifobia, dizendo que “amor não é doença. É a cura”. Ela cita que a data foi escolhida por ter sido em 17 de maio de 1990 que a Organização Mundial da Saúde deixou de considerar a homossexualidade um transtorno mental.

“Avançamos muito, mas a luta está longe de acabar. Só em 2024, a LGBTfobia tirou 291 vidas no Brasil, dado que coloca o país no trágico topo do ranking mundial. Que essa data nos inspire a resistir, proteger e transformar”, publicou.

A deputada Erika Hilton (Psol-SP) também fez uma publicação sobre a data, que classificou como “essencial”.

“Porque a LGBTfobia precisa ser combatida, sem meias-palavras ou meias-medidas. A LGBTfobia mata, desumaniza e coloca em risco toda e qualquer pessoa LGBTQIA+ simplesmente por ela ser quem é. E, mesmo tão cruel, é praticamente impossível conhecer alguma pessoa LGBTQIA+ no Brasil que nunca tenha sofrido alguma forma de LGBTfobia”, escreveu.

Hilton ainda citou a decisão do supremo Tribunal Federal (STF), de 2019, que equiparou a prática de homofobia ao crime de racismo

Fonte: O Tempo

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