Por maioria de votos, os desembargadores do Tribunal de Justiça concederam habeas corpus a Júlio César Josué Barbosa, réu confesso
Por maioria de votos, os desembargadores do Tribunal de Justiça concederam habeas corpus a Júlio César Josué Barbosa, réu confesso do assassinato do servidor-geral Joelson Maurício Cristino. O réu teve pedido de liberdade negado pelo juiz da 1ª Vara Criminal de Uberaba. Alegando que Júlio César estava sofrendo constrangimento ilegal na manutenção de sua prisão, a defesa entrou com o recurso que foi atendido pelos desembargadores.
De acordo com a peça processual, a vítima foi morta quando caminhava pela avenida Capitão Teófilo Lamounier, sendo surpreendida por dois homens em uma motocicleta de cor preta. Testemunhas contaram à polícia que os autores estavam encapuzados, sendo que o garupa disparou três vezes em direção a Joelson, que morreu no local.
Já o acusado Júlio César foi preso na rua Antônio Rodrigues da Cunha Castro, bairro Vila Presidente Vargas, quando se encontrava no interior de um táxi, conduzido pelo próprio pai. A princípio, Júlio César negou tudo, mas acabou confessando que matou Joelson, alegando que agiu em legítima defesa, uma vez que teria recebido ameaças de morte da vítima.
Testemunhas contaram à polícia que Joelson e Júlio César tinham uma rixa, inclusive com troca de agressões em duas ocasiões, uma na Univerdecidade e outra na praça da Mojiana. Com a decisão do Tribunal, Júlio César já se encontra solto e responderá ao processo em liberdade.