A inclusão dos riscos psicossociais na NR 1 busca proteger a saúde mental dos trabalhadores, mas impõe mais uma responsabilidade aos empresários. Agora, as empresas devem identificar e mitigar fatores como estresse ocupacional e assédio moral, sob risco de penalizações.
O problema reside na subjetividade desses riscos, abrindo margem para litígios e fiscalização excessiva. Diferente dos riscos físicos, questões como "clima organizacional" podem ser interpretadas de formas diversas, gerando insegurança jurídica.
Pequenas e médias empresas são as mais impactadas, pois carecem de recursos para implementar medidas adequadas. Enquanto grandes corporações conseguem se adaptar, pequenos empreendedores enfrentam mais um obstáculo regulatório.
A humanização do trabalho é necessária, mas precisa ser equilibrada com a realidade econômica. Em vez de apenas impor novas regras, é essencial criar incentivos para que as empresas possam se adaptar sem comprometer sua sustentabilidade e a geração de empregos.