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O Pix está no auge, criado pelo Banco Central, o sistema de pagamento apresentou um crescimento de 75% no último ano. São bilhares de transações e novos usuários.
Desenvolvido em 2020, o Pix é uma ferramenta de uso nacional para transações financeiras, o seu diferencial está na transferência imediata, disponibilidade integral e gratuidade.
Com o sucesso desde o seu lançamento, não demorou muito para que todos os setores adotassem como forma de pagamento. Até documentações e contas de consumo podem ser pagas com o uso do Pix.
Somente em 2023, foram 42 bilhões de transações realizadas pelo sistema do BC, um crescimento surpreendente de 75% comparado ao ano anterior. É inegável que ele transformou o modo de compra e venda em todo o Brasil.
Outro dado alarmante é a substituição que os brasileiros fizeram, deixando de lado as cédulas e cartões pela facilidade do Pix. As carteiras foram trocadas pelos celulares e poucos são os que não possuem uma conta habilidade com a ferramenta.
A prova do uso intenso do Pix está nos detalhes, até mesmo os novos cassinos já aceitam a modalidade de depósito, para facilitar a vida dos jogadores, inclusive eles figuram como os preferidos do público. Com a utilização dos pagamentos com Pix, em segundos é possível desfrutar de jogos de apostas esportivas, caça-níquel, cartas e outras modalidades de jogos de azar, muito além do uso para contas e compras do dia a dia.
Se o medo da fragilidade dos dados nas plataformas online e as fraudes no Pix são impeditivos para os usuários, o Banco Central trabalha em uma solução efetiva para aniquilar o problema. Quando ocorre fraude, o usuário do Pix pode contactar o BC em até 80 dias, para ter seu pedido de ressarcimento realizado, mas o dinheiro só é devolvido quando ainda está na conta do recebedor, que dificilmente ocorre.
Para proteger ainda mais os brasileiros, o Mecanismo Especial de Devolução (MED) será mais rígido e com a possibilidade de ressarcimento nos casos em que o valor já foi transferido da conta do recebedor. A implementação do MED 2.0 será feita em 2026 e foi solicitada pela Febraban (Federação Brasileira de Bancos).
“A Febraban acredita que o MED 2.0 será um grande avanço para a prevenção e combate a golpes e fraudes e possibilitará também maior êxito no bloqueio e recuperação de valores”, destaca Walter Faria, diretor-adjunto de Serviços da Febraban.
Assim que o dinheiro é creditado, os golpistas já transferem para contas laranjas, diminuindo a chance do recebimento do valor roubado da vítima. Com o MED 2.0 não haverá o mesmo impasse, uma segurança ainda maior para quem utiliza rotineiramente o Pix.
De acordo com a previsão dos especialistas, com mais segurança o crescimento da ferramenta será ainda maior, até o momento ela é vista como um exemplo a ser seguido, em breve novos países devem criar estratégias semelhantes para alçarem o mesmo sucesso do Pix.