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Vacina desenvolvida contra o câncer de pele apresentou dados promissores na fase experimental. O mais animador é que os pacientes que receberam as doses estavam acometidos com o tipo mais agressivo da doença. O imunizante foi desenvolvido pelas empresas Moderna e Merck.
Uma das substâncias utilizada nos experimentos é a keytruda e amplamente conhecido no mercado, visto que o medicamento faz parte de uma classe de imunoterapias amplamente utilizada.
Dados do estudo apontam que 75% dos pacientes monitorados permaneceram vivos 30 meses após o início do tratamento e sem qualquer tipo de sintoma adverso ou retorno do câncer.
Os dados refletem o potencial da injeção para ajudar a tratar uma “ampla gama” de pacientes com melanoma, disse Kyle Holen, chefe de desenvolvimento, terapêutica e oncologia da Moderna, em um comunicado.
Pacientes com formas graves de câncer, conhecido como melanoma, que receberam a combinação têm 49% menos probabilidade de morrer ou de ter o câncer novamente do que aqueles que tomaram Keytruda sozinho após cerca de três anos. A combinação também reduziu o risco de propagação do melanoma para outras partes do corpo, ou morte, em 62%.