Todas as taxas de vistos passaram por uma revisão de valores (Foto/Freepik)
Seja para um passeio breve ou residência permanente, há uma infinidade de tipos de vistos para os Estados Unidos. E a partir de 30 de maio, ficará mais caro solicitar a autorização para entrada no país. Todas as taxas passaram por uma revisão de valores, diante da alta procura, após a demanda represada da pandemia.
As taxas de vistos para turistas, negócios, estudantes e intercâmbio passaram de US$ 160, cerca de R$ 800, para US$ 185, cerca de R$ 925. Já a permissão para trabalhadores temporários aumentará de US$ 190 para US$ 205, algo em torno de R$ 1.028. Comerciante, investidor de tratados internacionais e requerentes de tratados em uma ocupação especializada deverão desembolsar agora US$ 315. Anteriormente, eram US$ 205.
Um tipo de visto que também passou por algumas mudanças de regra no ano passado foi o EB-5, que torna o estrangeiro um investidor norte-americano e garante seu green card, autorização para viver permanentemente no país. Para isso, é preciso desembolsar entre US$ 800 mil e US$ 1 milhão em investimentos, cerca de R$ 5 milhões, a depender da área aplicada – setores de maior desemprego ou outros.
Nesta modalidade, o estrangeiro pode fazer um aporte direto em um projeto próprio, que crie até dez empregos formais, ou, de forma indireta, investindo junto a um programa, de um grupo de empresas, via Centro Regional.
Já para se qualificar para o “visto excepcional”, o EB-2, é preciso cumprir três de sete critérios exigidos pelo Serviço de Cidadania e Imigração dos Estados Unidos. Entre as exigências estão comprovantes que demonstram pelo menos dez anos de experiência progressiva na área, evidências de que você recebeu remunerações acima da média do mercado por suas contribuições profissionais e documentos que comprovem reconhecimento por suas realizações.