HORROR

Vizinho relata ter ouvido menino de 6 anos antes de ser decapitado pela mãe

“Eu te amo mamãe, eu vou morrer” teriam sido as últimas palavras de Miguel Ryan

O Tempo/Juliana Siqueira
Publicado em 22/09/2024 às 12:12
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Corpo de Miguel Ryan foi enterrado neste sábado (21 de setembro) (Foto/Reprodução/Redes sociais)

“Eu te amo mamãe, eu vou morrer”. Essas foram as últimas palavras de Miguel Ryan, de 6 anos, antes de ser decapitado pela mãe, de acordo com um vizinho da família. Em entrevista à TV Record, o homem contou que ouviu a movimentação na residência, mas em um primeiro momento não imaginou que se tratava de um crime.  O caso aconteceu nessa sexta-feira (20), em João Pessoa, na Paraíba.

“Ele começou a gritar forte, pedindo socorro. [Ele falava] ‘Eu te amo, mamãe, eu te amo. Eu vou morrer’. Eu imaginei que o menino tinha problema psicológico ou que ela não estava em casa”, contou o homem, que preferiu não se identificar.

Ainda conforme o vizinho da família, ele percebeu que a situação estava ficando pior e resolveu ligar para a polícia. No entanto, quando os militares chegaram, já encontraram a criança morta. A mãe estava com a cabeça do filho no colo.

O corpo do menino foi enterrado neste sábado (21 de setembro), no município de Itambé, em Pernambuco.

Relembre 

Miguel Ryan morreu depois de ter sido decapitado em casa nessa sexta-feira (20 de setembro). De acordo com a Polícia Militar, a principal suspeita do crime é a própria mãe da criança, que foi encontrada com a cabeça do menino no colo. A mulher já havia sido internada por distúrbios mentais no passado. Após o crime, ela foi baleada pela polícia e está detida em estado grave em um hospital.

Vizinhos da residência onde o crime foi cometido chamaram a corporação. Os agentes entraram no imóvel e encontraram a mulher com uma faca na mão. Ela também segurava a cabeça decepada do filho.

Com sinais de instabilidade mental, a suspeita tentou se matar assim que viu a PM, mas foi impedida pelos policiais, que precisaram atirar na perna da mulher para imobilizá-la. Ela foi levada para o Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena, em estado grave. 

Em depoimento, moradores de casas próximas à residência da suspeita relataram que ela estava morando na rua Manoel Rosa Silva, no bairro de Mangabeira, na capital paraibana, há apenas três meses. Todas as informações foram apuradas pela Rede Tambaú de Comunicação, parceira do portal Metrópoles.

O veículo jornalístico ainda levantou que a suspeita do crime já havia sido atendida e internada em unidades de saúde mental da capital da Paraíba. Em uma das ocasiões, a mulher ficou internada por uma semana, há cerca de um ano, mas foi liberada após apresentar melhora.

Familiares também contaram que eram ameaçados por ela. Eles relataram que a mulher se negava a se manter em tratamento medicamentoso por alegar "estar bem de saúde".

Com Anderson Rocha

Fonte: O Tempo

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