Após tragédia, Ministério da Educação enviará equipe a Uberaba no âmbito do “Escola que Protege”
O ministro da Educação, Camilo Santana, e o vice-governador, Mateus Simões, ligaram para a prefeita Elisa Araújo, manifestando solidariedade a Uberaba após a morte da estudante em sala de aula. Ambos dispensaram apoio à cidade para o enfrentamento ao problema da violência nas escolas e o Ministério da Educação já se posicionou que enviará equipe à cidade no âmbito do programa dentro do “Escola que Protege” para ação junto às redes pública e privada de ensino.
“Quero aqui agradecer ao governo do estado e ao governo federal, que entraram em contato comigo, oferecendo ajuda, apoio, assistência técnica e psicológica para o enfrentamento desse momento. O vice-governador Mateus Simões me ligou, o ministro Camilo me ligou e já estão todos apostos para nos ajudar. Nós vamos construir um trabalho de sensibilização em todas as escolas municipais e também junto à escola que passou por esse momento. O diretor já foi acionado. É hora de todos juntos fazermos a nossa parte”, explicou Elisa.
Na ligação, o ministro reforçou o apoio à cidade e informou que nos próximos dias uma equipe do Ministério da Educação estará em Uberaba para apresentar o protocolo de enfrentamento à violência no ambiente escolar em apoio a toda a rede de ensino da cidade.
“Telefonei para a prefeita Elisa Araújo e coloquei o Ministério da Educação à disposição. Estamos encaminhando nossa equipe de psicólogas do Núcleo de Resposta e Reconstrução de Comunidades Escolares, especializada em situações de crise e violência extrema, para apoiar toda a rede de escolas particulares e municipal da cidade”, disse o ministro Camilo Santana, em post, na rede social.
A ação ocorre no âmbito do Programa Escola que Protege, que tem como objetivo fortalecer a capacidade das redes de ensino para prevenir e enfrentar a violência nas escolas. Ele visa promover a formação continuada de profissionais da educação, fomentar a construção de planos de enfrentamento à violência e respostas a emergências, além de assessorar as redes de ensino em casos de ataques de violência extrema.
“Como mãe, como prefeita, meu coração está com a família que sofre essa perda tão dolorosa, com toda a comunidade escolar e com todos os jovens que estão sendo tocados por esse momento tão difícil. Diante de situações tão dolorosas como essa, somos chamados a uma reflexão: Precisamos estar mais próximos dos nossos filhos, ouvir com atenção, dialogar com verdade, acolher com amor. Nós precisamos fortalecer os laços entre família, escola e também a comunidade. É no afeto, no cuidado e na escuta que nós construímos pontes para transformar realidades”, finaliza Elisa.