Uma cirurgiã-dentista, de 39 anos, que atua em uma unidade de saúde no bairro Boa Vista, procurou a Polícia Militar em Uberaba para registrar um caso de possível falsificação de documentos. A profissional nega a autenticidade de um atestado de licença médica atribuído a ela e supostamente emitido para uma estudante de odontologia.
Ela relatou que recebeu uma mensagem pelo aplicativo de mensagens WhatsApp, com a universidade da suspeita como remetente. A mensagem questionava se ela havia emitido um atestado médico de três dias para uma aluna do curso de odontologia. A mensagem incluía uma foto do atestado com o carimbo contendo o nome da dentista e seu registro profissional (CRO).
A cirurgiã-dentista respondeu que os dados estavam corretos, exceto pela assinatura, que não pertencia a ela, nem a letra usada no preenchimento do atestado. Ela também afirmou que, desde que começou a atender na unidade de saúde, nunca emitiu um atestado de licença médica com duração de três dias ou mais.
Além disso, ela esclareceu que a suspeita não passou por consulta com ela ou com qualquer outro profissional de saúde na unidade nos últimos meses. O último registro de atendimento da garota na unidade de saúde data de 19 de outubro de 2021.
O formulário do atestado estava de acordo com o modelo utilizado na unidade, mas a dentista reforçou que não foi ela quem preencheu o documento em questão.