Os dois teriam discutido porque o menor infrator fala com sotaque e é do Maranhão; o menor acusado foi apreendido no telhado de uma casa
Foto/Neto Talmeli
Rafael Caetano Ferreira da Silva, de 14 anos, recebeu um único golpe nas costas e morreu devido a uma forte hemorragia
O adolescente Rafael Caetano Ferreira da Silva, 14 anos, foi morto com um golpe de faca nas costas, desferido por estudante de 17. O crime aconteceu na noite de sábado, 11, na praça Pio XII, Parque São Geraldo. Os dois teriam discutido porque o menor infrator fala com sotaque e é do Maranhão. Socorro foi chamado, mas o adolescente morreu devido a uma forte hemorragia. O menor acusado foi apreendido no telhado de uma casa, nas imediações do local do assassinato.
Conforme apurado, por volta das 22h50, populares acionaram o Centro de Operações da Polícia Militar (Copom/190), informando que na praça Pio XII havia um adolescente esfaqueado. No deslocamento para o local, uma das equipes de militares recebeu a informação de que o autor do crime estava escondido em residência na rua Coronel Joaquim de Oliveira Prata. Chegando ao local, os PMs foram informados de que o autor estaria no interior do imóvel. Ele foi localizado em cima do telhado. Só então, os militares tomaram conhecimento de se tratar também de um adolescente, de 17 anos. O menor confessou o homicídio e, durante busca na casa, foi localizada uma faca tipo “peixeira”, suja de sangue.
O menor infrator contou que se encontrava na praça Pio XII, próximo à vitima, Rafael Caetano Ferreira da Silva. Nesse momento, a vítima disse que ele não falava direito, que tinha sotaque por ser de Alagoas. Ainda segundo o menor infrator, a vítima também dizia que ele havia chegado agora ao local (referindo-se à região dos fatos) e já queria mandar. Testemunha relata que, depois de ouvir as críticas, seguiu diálogo em que o menor infrator disse: “Vou te subir!”. E a vítima respondeu: “Tô pronto! Pode vir toda hora!”. O menor infrator dirigiu-se até sua casa, retornou com a faca e desferiu um único golpe nas costas da vítima, que estava abraçada com uma testemunha. A vítima caiu ao solo, sangrando muito.
O resgate do Corpo de Bombeiros Militar atendeu ao chamado, mas o menor teve morte quase que instantânea devido a uma forte hemorragia. O perito criminal da Polícia Civil esteve no local do crime e liberou o corpo, que foi transladado para o Instituto Médico Legal (IML). Já o menor infrator, autor do homicídio, foi encaminhado, juntamente com a faca utilizada no crime, à autoridade policial no plantão da 1ªDRPC.