Estudante é preso por posse ilegal de armas e maus-tratos de animais

Jairo Chagas

Foram apreendidos três espingardas, um rádio HT e três cadelas, sendo uma da raça border collie e uma dogo argentina

Denúncia anônima levou a Polícia Militar a prender estudante de 21 anos, acusado de posse ilegal de armas de fogo e maus-tratos de três cães. A ocorrência foi atendida por volta das 9h de sábado, 1º, na rua Basílio Quintino Pereira Neto, Parque São José. Foram apreendidos três espingardas, um rádio HT e três cadelas, sendo uma da raça border collie e uma dogo argentina. Os cães tinham água e comida, mas estavam em local muito sujo e impróprio para criação dos animais.

De acordo com o registro de ocorrência, policiais militares, apurando denúncia anônima, compareceram na rua Basílio Quintino Pereira, onde, segundo o denunciante, haveria quatro cães em situação de maus-tratos. No local, os militares foram recebidos por um comerciante de 49 anos, que permitiu a entrada dos policiais. Em um corredor, já dentro de um imóvel, foram encontrados uma espingarda tipo cartucheira, possivelmente de calibre 28, duas fisgas de caça, um rádio HT e três cadelas. Elas estavam, segundo o registro policial, em um ambiente insalubre, com muito lixo e com grande quantidade de fezes, porém, as mesmas eram providas de ração e água.

O comerciante disse que o proprietário dos animais, do armamento e dos objetos de caça é seu filho, estudante de 21 anos, que não estava no local naquele momento. Ao ser chamado, ele chegou rapidamente. Disse que exerce a atividade de manejo de javali e apresentou o registro do Ibama, alegando que por esse motivo possuía o rádio HT e as fisgas. Sobre o armamento, relatou que ganhou há dois anos de um senhor, porém estava sendo utilizado para enfeite na casa e não possui registro.

Com relação ao local sujo destinado aos cães, ele explicou que não havia feito a limpeza, pois sua mãe, responsável por isso, está viajando. O estudante foi levado para a Delegacia de Plantão da Polícia Civil por posse ilegal de armas de fogo e maus-tratos de animais. O delegado no plantão, por falta de local apropriado, determinou que os cães fossem entregues ao estudante na condição de depositário fiel e de que providenciasse um local limpo.