Duas famílias, moradoras em Uberaba, entraram em conflito devido a uma acusação de estupro. No momento, ocorriam duas confraternizações, separadas, que foram interrompidas devido ao fato. Segundo o boletim, não houve registro de ocorrência em torno do conflito entre os grupos. No entanto, ocorrência foi registrada devido à acusação de estupro. O conflito iniciou-se após a suposta vítima começar a chorar ao ver o suspeito.
A vítima seria uma jovem de 16 anos. O caso teria ocorrido em outubro do ano passado. Segundo a menina, o rapaz, de 18 anos, vizinho, teria reagido a uma foto postada em rede social dela. Ambos teriam se encontrado, por acaso, em um terminal de ônibus, quando o jovem, na época com 17 anos, teria pedido para ir à casa de menina.
Ainda conforme o relato, na casa da jovem, o suspeito teria tirado a roupa dela à força. Ela conta que tentou dissuadi-lo com diversos argumentos, no entanto, ele teria tirado a roupa da jovem à força e consumado a violência. A vítima alega que, após o ocorrido, ele pediu para que ela tomasse banho. No momento em que chegou ao banheiro, percebeu que havia sujado a casa de sangue, relata. A vítima conta que o rapaz teria ido embora em seguida e dito para a adolescente não contar para ninguém sobre o ocorrido.
A situação teria sido relatada para uma amiga da denunciante, que enviou prints da conversa.
Já o relato do suspeito aponta que aguardava em uma motocicleta estacionada em frente à casa de seu cunhado quando mulheres o acusaram de ter estuprado uma menina há um mês atrás e, posteriormente, teriam falado que o caso foi no ano passado.
O homem alega que a denunciante o chamou em um aplicativo de mensagem para se encontrar no terminal de ônibus para eles “ficarem”. No entanto, ao chegar ao local, a menina o teria convidado para ir à sua casa. O suspeito relata que se recusou a atender ao convite porque teria um jogo de futebol na TV e que em seguida foi embora.
O rapaz ainda afirma que não chegou a ficar com a adolescente em nenhum momento. Alega ainda que, na época em que a menina fez o relato, a mãe de uma melhor amiga da menor se predispôs a acompanhar a menina ao hospital para a realização de exame, porém ela teria se negado a ir. Aponta ainda que a mãe da jovem disse não querer providências e que, após o fato, as denunciantes teriam viajado para a praia “como se nada tivesse acontecido”.
A mãe da denunciante afirma que tomou conhecimento do fato no ano passado e que não quis fazer o registro do fato, optando por um tratamento médico e psicológico.