EM UBERABA

Funcionária de escola pública em Uberaba registra boletim por ameaça

Publicado em 15/09/2023 às 10:09Atualizado em 15/09/2023 às 10:12
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A Polícia Militar foi acionada nesta quinta-feira (14), para comparecer a uma escola municipal em resposta a uma ameaça feita a uma funcionária. No local, a funcionária da escola, de 62 anos, relatou ter recebido três ligações da autora das ameaças, uma mulher, de 43 anos. Ela desejava falar com a diretora da escola para tratar de assuntos relacionados ao seu neto de 4 anos, que estuda na instituição. A funcionária, responsável por filtrar as ligações e encaminhar os pedidos e problemas para a direção da escola, solicitou que o assunto fosse adiantado. Em resposta, a autora a chamou de incompetente e disse que não servia para atender ninguém, além de proferir ameaças.

Diante disso, a funcionária decidiu encerrar a ligação, alegando que não tinha obrigação de ouvir desaforos ao telefone, e desligou o aparelho. A vítima, relata que estava encerrando seu turno de trabalho quando a autora apareceu na escola, entrou na sala onde a funcionária estava e começou a gritar, questionando sua autoridade para desligar o telefone em sua cara, alegando incompetência e exigindo falar apenas com a diretora.

A diretora, que já estava ciente da situação das ligações telefônicas, saiu de sua sala para conversar com a autora e, em seguida, acionou a Polícia Militar para registrar a ameaça e a perturbação do ambiente de trabalho causada pela autora.

A funcionária também relata que as perturbações causadas pela autora são frequentes, “ela costuma chegar uma hora antes do horário de encerramento das aulas, exigindo atendimento prioritário”.

A autora alegou que não tem a guarda do menor, apenas auxilia em seus cuidados, e que agressões dentro da sala de aula são frequentes, embora nunca tenha registrado tais incidentes. No entanto, ela relatou que, em casa, quando notou sangramento na região anal do menor, questionou-o sobre o ocorrido.

A criança de 4 anos confirmou que um coleguinha o atacou com um palito pontiagudo, ferindo seu ânus, e que gritou durante o incidente, mas não informou a nenhum professor.

A autora afirmou ter ligado para a escola para falar com a diretora, mas a funcionária não efetuou a transferência da ligação. Na última tentativa, a funcionária desligou o telefone em sua cara. Diante disso, a autora foi até a escola para falar pessoalmente com a diretora.

Ao chegar à secretaria, a autora alega ter sido tratada com rudeza pela funcionária e, posteriormente, conversou com outras funcionárias até a chegada da diretora. Ela também afirmou que não encaminhou o menor para atendimento médico para verificar a lesão.

Diante dos fatos relatados, a autora não foi presa em flagrante delito, pois se tratava de um crime de menor potencial ofensivo. A vítima, funcionária da escola, não manifestou interesse em apresentar queixa contra a autora. Todos os envolvidos foram informados de que a representação criminal poderá ser feita a qualquer momento nos próximos 180 dias a partir da data deste registro.

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