POLÍCIA

Funcionário aplica golpe de quase R$ 50 mil em aplicativo de vendas

Uberabense de 31 anos, funcionário de empresa de aplicativo de celular que administra máquinas de cartões de crédito e débito, foi preso em flagrante ontem na operação Moeda Virtual

Renato Manfrim
Publicado em 29/09/2017 às 08:21Atualizado em 16/12/2022 às 10:11
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Foto/Jairo Chagas

Delegado Gustavo Anai disse que as investigações começaram há três semanas, a pedido da própria empresa

Uberabense de 31 anos, funcionário de empresa de aplicativo de celular que administra máquinas de cartões de crédito e débito, foi preso em flagrante ontem na operação “Moeda Virtual”.

A 1ª Delegacia de Polícia Civil, em Uberaba, a partir das investigações coordenadas pelos delegados Gustavo Anai e Vivian Caroline, descobriu que o suspeito de estelionato estava aplicando golpes na própria empresa e a Polícia Civil já o investigava há cerca de três semanas. O prejuízo para a empresa pode ter chegado a R$50 mil e o suspeito atuava na mesma há cerca de quatro meses. Ele foi detido em um shopping da cidade, simulando duas transações de R$100 cada. Os policiais conseguiram flagrar o funcionário e apreendeu extratos das transações e uma máquina de cartão.

Como funcionava o golpe. Segundo as informações, o suspeito falava nos estabelecimentos comerciais - os quais têm parceria com o aplicativo - que iria dar manutenção nas máquinas de cartões de crédito e, em seguida, passava nas mesmas valores de R$200, R$150, entre outros, duas a três vezes. Logo em seguida ele cancelava na própria máquina estas compras. “Mas o dinheiro virtual era creditado para ele, que passava para a sua própria conta no aplicativo ou para cadastros de pessoas fictícias. Então, ele pegava este dinheiro virtual e depois gastava nos estabelecimentos comerciais que são cadastrados no aplicativo”, explicou o delegado Gustavo, ao completar que, a princípio, o suspeito agia sozinho. “Ele vem praticando este golpe desde junho e foi a própria empresa que entrou em contato conosco e fez o boletim de ocorrência há três semanas”, contou Gustavo Anai.

O suspeito teve sua prisão ratificada pelo crime de estelionato e seria encaminhado ontem mesmo à penitenciária “Professor Aluízio Ignácio de Oliveira”. “Agora nós temos 10 dias para finalizar o inquérito”, comentou o delegado. Até o fechamento desta edição o suspeito não havia sido ouvido pela PC. “Mas nos autos já constam diversos indícios materiais, como relatórios da empresa e de bancos comprovando toda a ilicitude do fato”, finalizou o delegado Gustavo Anai.

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