POLÍCIA

Homem detido ao vender anúncio como se fosse presidente da Funel

Próprio presidente da Fundação Municipal de Esporte e Lazer, Luiz Medina, denunciou que o seu nome era usado para a venda de propagandas que seriam supostamente divulgados no estádio Uberabão

Renato Manfrim
Publicado em 06/12/2017 às 13:14Atualizado em 16/12/2022 às 08:30
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Sandro Neves

Heli Andrade, delegado-chefe da Polícia Civil em Uberaba, durante entrevista coletiva ontem

Suspeito de estelionato de Conceição das Alagoas se passava pelo presidente da Funel (Fundação Municipal de Esporte e Lazer), Luiz Alberto Medina de Carvalho, para vender anúncios que seriam supostamente divulgados no estádio Uberabão e acabou preso na tarde de ontem pela Polícia Civil, em Uberaba. Aproximadamente dez empresas da cidade foram vítimas, sendo alguns casos estelionatos consumados e em outros casos de tentativas.

Mais três suspeitos de envolvimento nos golpes, entre eles uma mulher, também foram detidos. O principal suspeito confessou o crime e disse que os outros três suspeitos participaram da ação, mas este trio negou a participação. Certa quantia em dinheiro foi apreendida pela PC.

Ainda segundo informações do chefe do 5º Departamento de Polícia Civil, delegado Heli Andrade, as investigações destes estelionatos aconteciam há cerca de dois meses, quando o esquema foi denunciado pelo próprio presidente da Funel. “A mulher buscava o recurso nas empresas e repassava este dinheiro a um rapaz em loja de tintas de Uberaba, que, em seguida, repassava o dinheiro para um taxista levar até Conceição ao principal suspeito. Cada um destes indivíduos pegava uma porcentagem do dinheiro”, explicou Heli sobre como funcionava o estelionato.

Quanto às prisões dos suspeitos, Heli contou que, inicialmente, a mulher foi detida quando buscava dinheiro em loja de móveis da avenida Dr. Fidélis Reis. “Assim que ela pegou o dinheiro, foi presa em flagrante e, em seguida, chegamos ao restante dos suspeitos. Agora será investigado se houve participações de outros indivíduos”, declarou o delegado. Até o fechamento desta edição o delegado de plantão não havia ouvido os depoimentos dos suspeitos.

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