Homossexual, de 33 anos, registrou na segunda-feira boletim de ocorrência na Polícia Militar por lesão corporal. Ele relatou ter sido agredido com chutes e socos na tarde de domingo
Foto/Jairo Chagas
Homossexual sofreu diversas escoriações pelo corpo, conforme apresentou durante o registro de ocorrência
Homossexual, de 33 anos, registrou na segunda-feira boletim de ocorrência na Polícia Militar por lesão corporal. Ele relatou ter sido agredido com chutes e socos na tarde deste domingo por um vigilante de 27 anos (com quem diz ter tido relacionamento) e outros dois indivíduos em frente a sua casa, situada no Parque das Américas.
A vítima sofreu escoriações em seus membros inferiores, nas regiões das coxas, tornozelos e também no peito e costas. Após ser agredida, a vítima foi até a residência do vigilante e o ameaçou de posse de uma faca. Durante a discussão, o vigilante também sofreu escoriações nos dedos das mãos.
De acordo com registro da PM, a vítima, que diz ser homossexual assumido, ao chegar em casa de moto desceu para abrir o portão, quando foi surpreendida pelas costas por três indivíduos. Eles começaram a agredi-la fisicamente com socos e chutes. A vítima, depois de cair ao solo e pedir por socorro, foi ajudada por seus familiares que conseguiram cessar as agressões. Em seguida, ela conseguiu entrar em sua casa e acionar a Polícia Militar.
Segundo depoimento do vigilante aos policiais militares, ele foi até a residência da vítima porque há cerca de quatro meses vem sofrendo perseguição por parte da mesma. Além disso, contou aos militares que na manhã do domingo o seu portão estava sujo de fezes e os seus vizinhos lhe disseram que quem teria feito a sujeira foi a vítima, que alegou ter tido um ‘relacionamento sexual’ com o vigilante em fevereiro deste ano.
A vítima das agressões também contou que em novembro do ano passado começou uma amizade com o vigilante e em fevereiro deste ano teria iniciado ‘relacionamento sexual’. “Depois que emprestei R$ 5 mil para ele, o mesmo se afastou de mim. Procurei por ele duas vezes para reatar a relação e também para tentar receber o dinheiro, mas nada. Jogaram fezes na casa dele e, sem provas, simplesmente, acharam que fui eu. Domingo, na hora do almoço, me bateram. Três contra um. Ele disse no meu ouvido que odeia homossexual”, declarou.