Segundo o advogado de defesa, o homem não estava foragido e não fez uso de bebida alcoólica antes do acidente
O acidente aconteceu na manhã de segunda-feira (22), na avenida Deputado José Marcos Cherem (Foto/Reprodução)
O motorista suspeito de provocar o acidente que resultou na morte da motociclista Fabiana Silva foi ouvido na manhã desta sexta-feira (26) pelo delegado de Polícia Civil Luiz Fernando de Paula Bernardes, titular da Delegacia de Trânsito em Uberaba. Em entrevista exclusiva ao Jornal da Manhã, o advogado de defesa, Carlos Eduardo, afirmou que seu cliente nunca esteve foragido e está “extremamente abalado” com a situação. Ele nega que o motorista tenha feito uso de bebida alcoólica.
“Ele se apresentou hoje, mas já estava à disposição da Justiça desde terça-feira (23). Foi protocolado o pedido com o Dr. Luiz Fernando, que marcou a oitiva para hoje, às 9h. Desde o primeiro momento se colocou à disposição das autoridades e aguardamos o prazo que o delegado pediu para ouvi-lo”, esclareceu.
O advogado acrescentou que o inquérito está em andamento, sem qualquer tipo de regalia. “Após a conclusão, o delegado enviará à Justiça para o prosseguimento de uma futura ação penal”, afirmou.
Ainda de acordo com a defesa, o suspeito está “extremamente abalado” e se solidariza com a família da vítima. “Infelizmente foi uma fatalidade que resultou em uma tragédia. O que posso adiantar até o momento é que ele não tinha feito ingestão de bebida alcoólica”, completou Carlos Eduardo.
O acidente aconteceu na manhã de segunda-feira (22), na avenida Deputado José Marcos Cherem. Fabiana pilotava uma moto Yamaha Neo quando foi atingida por uma caminhonete Amarok branca. O motorista seguiu caminho, sem prestar socorro. A vítima chegou a ser socorrida, mas morreu pouco depois de dar entrada no Hospital de Clínicas da UFTM.
Durante as diligências, a Polícia Militar identificou a placa da caminhonete e localizou o veículo em um condomínio no bairro Estados Unidos. No interior, foram apreendidos uma pistola calibre .40, munições, um rádio comunicador e documentos pessoais. A repercussão do caso se intensificou diante da suspeita de que o condutor da caminhonete seria um sargento da Polícia Militar de Araxá.