POLÍCIA

Operação da PF desmonta esquema de compra ilegal com cartões de terceiros

Após 8 meses de investigação, policiais federais cumpriram na manhã de ontem quatro mandados de busca e apreensão

Renato Manfrim
Publicado em 17/05/2017 às 07:18Atualizado em 16/12/2022 às 13:18
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Sandro Neves

Produtos apreendidos pela Polícia Federal em quatro endereços, que incluem computadores e documentos

Depois de oito meses de investigação, policiais federais cumpriram na manhã de ontem quatro mandados de busca e apreensão em Uberaba e um em Uberlândia. A operação denominada “Gateway”, da Polícia Federal, apreendeu nas residências das quatro pessoas investigadas roupas, óculos, bebidas de alto valor, relógios e perfumes - produtos estes com facilidade de revenda.

Os investigados, que não foram detidos por falta de elementos legais para incriminá-los, segundo as investigações, obtinham dados de cartões de crédito de diversos bancos e assim faziam as compras dos produtos pela internet e, posteriormente, revendiam, principalmente por meio de redes sociais. A PF ainda não tem as informações de quantas vítimas foram lesadas e qual foi o prejuízo causado pelos investigados.

“As apurações se iniciaram a partir de um computador apreendido com um dos investigados e daí foi possível descobrir o esquema de utilização de dados falsos para as compras em sites e-commerce. O nome da operação foi dado em razão de que os fraudadores utilizavam dados de cartões de crédito de terceiros para fazer compras pela internet e tinham preferência por interfaces chamadas gateway de pagamentos, interfaces das empresas destes sites com os bancos onde eram inseridos estes dados falsos”, explicou o delegado-chefe da Polícia Federal em Uberaba, Marcelo Xavier.

Agora, a próxima etapa da investigação é conseguir descobrir como estes investigados encontravam os dados dos cartões de crédito das vítimas utilizados para as fraudes e também apurar a quantidade de fraudes realizadas. “Não havia motivos ainda para que fossem solicitadas à Justiça as prisões de nenhum dos investigados. Futuramente eles podem responder pelo crime de associação criminosa e de estelionato. Acreditamos que estavam agindo há cerca de um ano”, finaliza Marcelo Xavier.

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