CRIME ORGANIZADO

Operação "Lavanderia dos Sonhos" cumpre mandados contra grupo criminoso em Uberlândia

Publicado em 29/08/2023 às 13:58
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Nesta terça-feira (29), teve início a quinta etapa da Operação Lavanderia dos Sonhos. Essa fase decorre de investigações lideradas pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Uberlândia. A ação envolve uma colaboração entre o Ministério Público, a Polícia Civil e a Polícia Militar de Minas Gerais. O objetivo é investigar e combater de maneira aprofundada a organização criminosa responsável por graves infrações penais na cidade de Uberlândia, localizada no Triângulo Mineiro. Dentre as atividades ilícitas em foco, destaca-se a lavagem de dinheiro proveniente da exploração de jogos de azar, incluindo o jogo do bicho.

A operação está em andamento simultaneamente em Belo Horizonte, Salvador/BA e Niterói/RJ. Dez mandados de busca e apreensão estão sendo executados em alvos relacionados a indivíduos e empresas suspeitos. Esses alvos estariam envolvidos em um complexo esquema de prestação de serviços informatizados e ocultação de pagamentos por meio de táticas estruturadas e o uso de empresas fictícias.

A operação ocorre simultaneamente nas cidades Belo Horizonte, Salvador/BA, e Niterói/RJ, onde estão sendo cumpridos dez mandados de busca e apreensão. (Foto/Divulgação)

A execução dessa operação envolve a cooperação de 80 agentes públicos, incluindo membros do Ministério Público e das forças de segurança. Entre eles, há 12 promotores de Justiça, sendo 9 de Minas Gerais, 1 da Bahia e 2 do Rio de Janeiro; 1 delegado da Polícia Civil; 17 policiais civis; 12 policiais militares; 12 policiais rodoviários federais; 18 policiais do Gaeco/BA, além de 8 servidores/colaboradores dos Ministérios Públicos mineiro, baiano e fluminense.

No ano anterior, em 2022, foram realizadas três fases da Operação Lavanderia dos Sonhos, e o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) apresentou uma denúncia criminal contra os membros da organização criminosa. Já em 2023, a quarta fase da operação foi deflagrada, compreendendo duas subfases.

Com base nas evidências coletadas nas primeiras etapas da operação, foi revelado que o consórcio criminoso tinha estruturas fundamentais para o sucesso de suas atividades e negócios. Essas estruturas não haviam sido completamente identificadas quando a ação penal foi inicialmente apresentada. Uma dessas estruturas envolve o desenvolvimento, aprimoramento, implantação e operação dos sistemas informatizados usados pela organização criminosa para conduzir suas apostas ilegais e gerenciar as operações, bem como o fluxo financeiro das atividades ilícitas.

A operação conjunta envolve várias entidades, incluindo o 18º Promotor de Justiça de Uberlândia, membros do Gaeco Central (Belo Horizonte), do Gaeco Montes Claros, do Gaeco do Estado da Bahia, do Gaeco do Estado do Rio de Janeiro, da Polícia Rodoviária Federal, do CORE da Polícia Civil da Bahia e das Polícias Militar, Civil e Militar de Minas Gerais.

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