No dia 23 de junho, um homem, de 28 anos, compareceu à Delegacia de Polícia Civil relatando que sua avó havia sido vítima de furto em sua residência. Segundo o relato, diversas joias de alto valor foram levadas.
As joias pertenciam à avó do solicitante, a vítima de 77 anos. Ele estima que o prejuízo causado pelo furto seja de aproximadamente R$ 1 milhão e 10 mil reais.
No entanto, o solicitante não possui informações precisas sobre o dia, horário ou circunstâncias em que o furto ocorreu. Ele não sabe se o crime aconteceu durante o repouso noturno ou em outro momento.
Ele também informou que não houve dano, arrombamento ou violação de obstáculos, ou seja, a fechadura da porta do cômodo onde as joias estavam guardadas não foi danificada.
Questionado sobre a segurança da residência, o homem afirmou que ela está localizada dentro de um condomínio murado, com casas também cercadas por muros adicionais, que possuem aproximadamente 3,5 metros de altura. No entanto, não encontrou qualquer marca que indique uma possível escalada realizada pelo(s) autor(es) do crime.
Ao ser questionado sobre a existência de câmeras de segurança na residência, ele respondeu negativamente, acrescentando que as câmeras estão presentes apenas nas áreas internas do condomínio.
Quando perguntado se tinha alguma suspeita ou qualquer evidência que pudesse auxiliar nas investigações, ele respondeu que ele mesmo, sua irmã, seu irmão e várias empregadas domésticas que trabalharam no local nos últimos meses eram os únicos que sabiam da existência das joias. Ele ressalta que as joias foram vistas pela última vez em janeiro deste ano.
Diante dos fatos, o solicitante foi orientado a fornecer ao escrivão encarregado do caso meios de prova, como fotografias das joias, que serão anexadas ao inquérito policial para apurar o crime de furto qualificado pelo abuso de confiança, sem prejuízo de outros crimes que possam surgir durante as investigações.