INVESTIGAÇÃO

Polícia Civil de São Paulo investiga a morte de uberabense e aguarda laudos

Carlos Paiva
Publicado em 06/07/2023 às 21:02Atualizado em 06/07/2023 às 21:04
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Imagem à direita em loja de conveniência na noite anterior da localização do corpo de Dalliene no apartamento em que morava (Foto/Divulgação)

O Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil de São Paulo pediu a quebra do sigilo telefônico da ex-modelo uberabense Dalliene de Cassia Brito Pereira, de 21 anos, encontrada morta em apartamento de Santo Amaro, na zona sul da capital paulista, na manhã de sábado (1º). Ela foi sepultada em Uberaba na segunda-feira (3). As câmeras do prédio não gravaram nenhuma pessoa estranha e o DHPP aguarda pelos laudos periciais, toxicológico e sexológico.

Conforme a diretora do DHPP de São Paulo, Ivalda Aleixo, o objetivo é rastrear trocas de mensagens que ajudem os investigadores a chegar ao assassino da jovem. “Nós temos imagens, falamos com os vizinhos e com amigos, pra gente traçar o que aconteceu entre o período da chegada de Dalliene até a chegada da amiga”, disse a diretora.

A uberabense e ex-modelo, que atualmente trabalhava como recrutadora de operadores de telemarketing, foi encontrada morta sobre a cama, sem roupas e com um travesseiro sobre o rosto. A morte foi registrada como homicídio por asfixia e suspeita de abuso sexual pela Polícia Civil. No apartamento, não havia sinais de luta. Segundo informações concedidas à polícia, vizinhos teriam ouvido barulhos da cama rangendo e pedidos de socorro.

O síndico do condomínio onde a vítima morava prestou depoimento e disse que o circuito de câmeras está perfeito e que não existe nenhuma delas estragada. Também explicou que o prédio não tem porteiro, mas o acesso é por biometria ou reconhecimento facial, o que fortalece a tese de que o suposto autor reside ou trabalha no prédio. Nenhuma câmera registrou suspeitos entrando ou saindo do apartamento, ou usando o elevador do prédio, onde a vítima morava no 9º andar.

Segundo apurou a reportagem do Jornal da Manhã, o DHPP de São Paulo aguarda os laudos periciais, toxicológico e sexológico, que serão fundamentais para direcionar as investigações. Enquanto isso, segundo investigadores, nenhuma hipótese, como homicídio, overdose e até complicações pós-cirúrgicas, está descartada. Recentemente, a uberabense passou por uma cirurgia de implante mamário. Sob os seus seios, quando foi encontrada já sem vida, havia dois curativos.

De acordo com os investigadores, no quarto dela, foram encontradas uma porção de cocaína e uma nota de dinheiro enrolada, indicando o eventual uso da droga. Na residência, a polícia também localizou e apreendeu maconha e anfetamina. A amiga e colega de apartamento disse que as duas faziam uso de drogas de forma esporádica.

A conclusão dos exames, assim como das análises de eventuais impressões digitais encontradas na cena da morte, pode demorar entre 15 e 30 dias. 

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