OPERAÇÃO FORTUITO 2

Polícia Federal deflagra operação e bloqueia R$ 300 milhões em bens de organização criminosa

Operação “Fortuito 2” é focada em desmantelar grupo que comete crimes financeiros e lavagem de dinheiro, com ramificações em vários pontos do país, inclusive em Uberaba

Carlos Paiva
Publicado em 29/01/2025 às 13:49Atualizado em 29/01/2025 às 19:41
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Organização criminosa na mira da Polícia Federal teve, aproximadamente, R$300 milhões em bens bloqueados (Foto/Divugação)

Organização criminosa na mira da Polícia Federal teve, aproximadamente, R$300 milhões em bens bloqueados (Foto/Divugação)

Polícia Federal deflagrou a operação “Fortuito 2”, na manhã de quarta-feira (29), com o objetivo de desmantelar organização criminosa especializada na prática de crimes financeiros e lavagem de dinheiro. A investigação revelou esquema estruturado que movimentou valores expressivos de forma ilícita.

Durante a operação, policiais federais cumpriram oito mandados de busca e apreensão em diferentes localidades, incluindo os bairros da Barra da Tijuca e Campo Grande, no Rio de Janeiro, e as cidades de Armação dos Búzios (RJ), Uberaba (MG) e São José dos Campos (SP).

A Justiça determinou o bloqueio de, aproximadamente, R$300 milhões em bens pertencentes ao grupo investigado. Entre os bens sequestrados está uma mansão, localizada na Barra da Tijuca, cujo valor supera os R$100 milhões, evidenciando o alto padrão de vida dos envolvidos no esquema.

As investigações tiveram início após a prisão em flagrante de uma mulher, por posse ilegal de arma de fogo, ocorrida em maio de 2024, também na Barra da Tijuca. Esse episódio levou à descoberta de um complexo esquema criminoso envolvendo crimes financeiros em larga escala.

Os envolvidos na organização poderão responder por uma série de crimes, incluindo organização criminosa, lavagem de dinheiro, evasão de divisas, emissão de valores imobiliários sem registro, gestão fraudulenta e operação de instituição financeira sem autorização. E, caso eles sejam condenados, as penas somadas podem ultrapassar 50 anos de reclusão.

A Polícia Federal segue com as investigações para aprofundar o caso e identificar outros possíveis envolvidos na rede criminosa.

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