Após a servidora pública, de 47 anos, procurar a polícia na terça-feira (11) e registrar queixa de p
Após a servidora pública, de 47 anos, procurar a polícia na terça-feira (11) e registrar queixa de possível assédio moral e constrangimento ilegal contra o secretário adjunto de Desenvolvimento Social da Prefeitura de Uberaba, Herval Kobayashi Ferreira Neto, de 38 anos, na quarta-feira (12), foi a vez dele fazer o mesmo. Acompanhado de três testemunhas que prestam serviço na mesma Secretaria, ele negou tudo e disse que queria ajudar a servidora municipal.
Ele relatou aos policiais que registraram a ocorrência que procurou a servidora para conversar sobre “atrasos e orientá-la sobre a necessidade de chegar pontualmente” e perguntou “o que estava acontecendo para que, se possível, a ajudasse a resolver”.
Ainda de acordo com o secretário adjunto de Desenvolvimento Social da Prefeitura de Uberaba, Herval Kobayashi Ferreira Neto, ele “percebeu que a servidora municipal não gostou da conversa, pois se demonstrou insatisfeita pelo modo como saiu da sala”.
Também disse que “a servidora saiu da sala muito nervosa e abordou a gestora de RH, questionando-a sobre quem teria repassado informações sobre ela”. No seu relato, o secretário afirma também que “a servidora apontou o dedo para ele e disse que ele teria faltado com respeito, sido grosseiro, na tentativa de criar um ambiente hostil, acusando-o injustamente”.
O secretário-adjunto Herval Kobayashi Ferreira Neto acrescentou que a ocorrência policial registrada pela servidora pública municipal lotada também na Secretaria de Desenvolvimento Social da Prefeitura de Uberaba “é de teor inverídico”, principalmente quando ela diz que ele “tentou intimidá-la e colocá-la à disposição para outros serviços”.
Ele também relatou que tomou ciência, por meio de um jornal on-line (jmonline.com.br), de que o fato teria sido registrado em ocorrência policial, com repercussão muito negativa por causa dos fatos inventados pela servidora pública municipal.
Por fim, o secretário reafirmou aos policiais, na companhia de testemunhas que trabalham na mesma secretaria, “que não houve alteração de voz nem intimidação por sua parte no momento da conversa”.
No documento consta ainda que “as testemunhas que compareceram na presença da equipe policial confirmaram que a conversa não teria sido acalorada, e sim normal por parte do secretário Herval Kobayashi Ferreira Neto”.