No dia 14, às 9h, Tribunal do Júri julga o caso de Phelipe Martin Ferreira Uramoto, pronunciado por homicídio qualificado
No próximo dia 14, às 9h, o Tribunal do Júri julga o caso de Phelipe Martin Ferreira Uramoto, pronunciado pelo homicídio qualificado de Wesley Henrique Ferreira, 35 anos. O crime ocorreu em 19 de dezembro de 2015, na rua do Trabalhador, na Vila Militar. O julgamento popular será presidido pelo juiz da 2ª Vara Criminal, Fabiano Garcia Veronez. A acusação é do promotor Roberto Pinheiro da Silva Freire e a defesa será sustentada pelo advogado Vitor Rachid Colucci Daher.
No ano passado, os jurados decidiram condenar Vitor Henrique Brito, vulgo “Xuxa”, pronunciado junto com Phelipe pelo mesmo crime. O réu foi condenado a pena de 12 anos de prisão em regime inicialmente fechado.
Conforme depoimento de uma testemunha aos militares, a vítima encontrava-se em sua residência quando alguém tocou a campainha e chamou por Wesley. Ao abrir o portão, ele foi surpreendido por um homem armado, conhecido como “Xuxa”, que disparou várias vezes contra a vítima, alvejando-a no tórax e abdômen, e depois fugiu.
Mediante relatos colhidos no local do crime, os militares se dirigiram a uma casa no bairro São Sebastião, onde o autor dos disparos estaria participando de uma festa de aniversário. No endereço, a equipe abordou Phelipe. Questionado, ele disse que “Xuxa” esteve na festa, mas já havia deixado o local. Em consulta ao seu aparelho celular, os policiais verificaram mensagens ligadas ao caso e trocadas por meio de rede social. De acordo com a denúncia do Ministério Público, Phelipe pediu a outro indivíduo que lhe vendesse uma arma, pois precisava resolver “umas coisas”.
Minutos depois, Phelipe conta a um amigo que Vitor teria matado a vítima e que ele havia facilitado a fuga do acusado, demonstrando que também teria participado do crime de homicídio. Diante dos fatos, Phelipe Martin foi conduzido à Delegacia da Polícia Civil, suspeito de participar do homicídio e acusado de envolvimento com tráfico de drogas, e Vitor Henrique se apresentou à polícia, acompanhado de seu advogado, três dias depois, quando confessou a autoria do crime.