Surto psicótico de homem desafia autoridades policiais em Uberaba

Durante patrulhamento realizado nesta segunda-feira (13), militares foram abordados por um cidadão que informou sobre a presença de um indivíduo sem camisa, vestindo bermuda, boné e chinelo, na avenida Ramid Mauad, portando uma faca de cabo amarelo. O sujeito aparentava estar transtornado e ameaçava os demais que passavam pelo local.

Os militares iniciaram imediatamente o rastreamento e avistaram o suspeito cruzando a avenida Americo Pessato, correndo. Suas características coincidiam com as informações recebidas anteriormente. Ao tentar se aproximar, o suspeito começou a correr na direção oposta, ignorando os comandos da guarnição.

Apesar das tentativas verbais de fazê-lo parar, o autor continuou andando, segurando um objeto na mão esquerda e falando alto consigo mesmo.

Mais tarde, o suspeito chegou a um veículo estacionado na avenida. Ele se aproximou da janela do passageiro e dirigiu-se ao motorista de Uber, de 43 anos, que abandonou seu carro correndo devido ao potencial risco apresentado pelo autor.

Identificado, o homem, de 49 anos, continuou andando por alguns metros, ainda segurando o objeto na mão, e passou a demonstrar intenção de agredir os militares. Diante da impossibilidade de diálogo e do comportamento hostil, foi necessário usar a pistola de emissão de impulsos elétricos, fazendo com que ele caísse no chão. Após superar a resistência do autor, os militares conseguiram algemá-lo.

No entanto, o homem continuava debatendo-se e arrastando-se pelo chão. Os militares perceberam que esperar por uma unidade de saúde móvel no local seria inviável, pois a contenção do autor estava se tornando mais difícil. Portanto, ele foi levado à unidade de pronto atendimento provisória.

Durante todo o tempo, o homem gritava e proferia frases desconexas ou pedidos de socorro. Na unidade hospitalar, foi atendido por um médico que testemunhou seu estado psicológico extremamente alterado, mencionando o fato em seu relatório médico. Além disso, o autor, portava dois aparelhos celulares. Em um deles, os militares conseguiram entrar em contato com seus familiares, que compareceram à unidade médica para receber seus pertences, entregues à esposa.