Desaparecido desde o dia 30 de junho, quando teria ido a uma confraternização, jovem de 22 anos foi encontrado morto, com pés e mãos amarrados, em lavoura de sorgo à margem da 050
Trabalhador rural de 22 anos, foi encontrado morto, com os braços e as pernas amarrados e com quatro perfurações por projéteis de arma de fogo no rosto. O corpo foi localizado em uma lavoura de sorgo, na rodovia BR-050, quilômetro 190, zona rural Leste de Uberaba, próximo ao “Catetinho”, na segunda-feira (10). Ele estava desaparecido desde o dia 30 do mês passado, quando saiu para participar de uma confraternização e nunca mais foi visto. O corpo do trabalhador rural está no IML, aguardando sua esposa, que está no Amapá. O caso foi encaminhado à Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) - 1ªDRPC/5ºDPC, em Uberaba.
Segundo informações apuradas pela coluna ), o Centro de Operações da Polícia Militar (Copom/5ªRPM), por meio do 190, foi informado sobre o encontro de cadáver em uma estrada vicinal, próximo ao “Catetinho”.
Equipe da 40ª Companhia do 4ºBPM foi ao local e encontrou uma testemunha que relatou ter sido informada por funcionários de uma cervejaria próxima à BR-050 sobre a presença de um corpo em meio à plantação de sorgo. Próximo à trilha de entrada na plantação, uma carteira com documentos foi encontrada.
Os militares consultaram o nome nos documentos e descobriram o registro do desaparecimento do jovem, feito por sua companheira no dia 2, constando que ele estava sumido desde o dia 30 de junho.
O corpo do rapaz, que é natural da cidade de Santana (AP), foi localizado a, aproximadamente, 10 metros para dentro da plantação em relação à estrada vicinal, já em avançado estado de decomposição. Ele estava com os braços e as pernas amarrados e havia indícios de que ele foi jogado no local, conforme confirmado pelo perito criminal da Polícia Civil.
No Instituto Médico Legal (IML), exames mais detalhados revelaram quatro perfurações provocadas por projéteis de arma de fogo no rosto do trabalhador rural. A carteira com os documentos da vítima foi recolhida pelo perito criminal.
Os militares da 40ª Companhia entraram em contato com a esposa da vítima, que informou não estar na cidade, pois havia viajado para o estado do Amapá. Ela relatou que soube que, no dia do desaparecimento do marido, ele havia saído de casa para comemorar seu aniversário na residência de um amigo, mas não havia retornado para casa.
Os policiais militares também foram até a casa desse “amigo”, que confirmou que Tiago esteve em sua residência, mas não estava lá no momento. Ele também informou que o homem havia deixado algumas latas de cerveja com sua mãe e saído em seguida para encontrar outra amiga de trabalho.
Foi feito novo contato com a esposa da vítima para verificar se ela conhecia a mulher citada pelo “amigo”. Ela respondeu que se trata de uma companheira de serviço do marido e forneceu o número de telefone. Também informou que eles trabalhavam juntos na capina de lavoura de laranja. Os militares tentaram, por diversas vezes, falar por meio do celular com a mulher, que supostamente teria visto a vítima com vida por último, mas o aparelho estava desligado ou fora da área de serviço.