O prazo de entrega da obra do Heliponto do Hospital de Clínicas da UFTM (Universidade Federal do Triângulo Mineiro) foi prorrogado devido a pedido de aditivo para finalizar a construção. Em entrevista ao programa Pingo do J, da Rádio JM, a reitora da instituição, Marinalva Vieira, afirmou que a empresa terá mais três meses para concluir a obra.
A obra está sendo realizada pela Construtora Toubes, com um valor inicial de R$8.370.755,28, cerca de R$40 mil abaixo da estimativa prevista no edital. O aditivo deve ser solicitado ao governo do Estado. “A empresa vai entregar para a gente um prédio com estrutura, um caixote, mas ele precisa ser ocupado, precisa ser dividido, e essa negociação dos recursos para essa finalização interna do prédio nós estamos, nesse momento, fazendo com a Ebserh (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares”, explicou Marinalva.
A proposta é que a gestão do espaço seja feita pela Ebserh, e a reitora contou que a UFTM encaminhou sugestão. A empresa enviou uma equipe técnica para dimensionar não só o prédio do Heliponto, mas também o Hospital de Clínicas.
Marinalva antecipou que o novo prédio não deve abrigar leitos hospitalares, visto que a obra não foi pensada com essa finalidade. “Nós estamos falando de um prédio em construção ainda, inclusive em discussão sobre como é a melhor forma de ocupá-lo. Mas, pelo que eu ouço da equipe médica, da equipe do HC, ele não é pensado e não terá estrutura, por exemplo, para a instalação de oxigênio”, analisou.
No entanto, há um espaço voltado para atendimento no térreo, com o objetivo de desafogar o Hospital de Clínicas. Conforme a reitora, o espaço será voltado para acolhimento e contará com várias salas. “Inclusive, ele está mais adiantado, porque isso já vem no projeto original”, complementou.
Além disso, para outros andares, há uma negociação para alocar laboratórios. “A gente precisa alocar, por exemplo, o Centro de Colaboradores. Que é um laboratório cuja implantação está sendo coordenada na UFTM. Temos outros laboratórios do HC que precisam de espaço para pesquisa e assistência e que podem ser alocados nesse prédio. Também estamos propondo deixar espaços para áreas de ensino, pesquisa, atendimento e formação de todos os cursos das áreas da saúde”, finalizou.