REAJUSTE

Agência reguladora se posiciona sobre tarifa da água em setembro

A Arisb-MG realiza diagnóstico completo sobre a Codau e o relatório deve ser apresentado no dia 4 de setembro

Gisele Barcelos
Publicado em 26/08/2023 às 18:33
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Presidente da Codau, José Waldir de Sousa Filho, diz que qualquer indicação da agência de alteração nos valores da tarifa será apresentada em audiência pública (Foto/Arquivo)

Presidente da Codau, José Waldir de Sousa Filho, diz que qualquer indicação da agência de alteração nos valores da tarifa será apresentada em audiência pública (Foto/Arquivo)

Codau ainda não tem posicionamento se haverá ou não reajuste da tarifa de água para o próximo ano. A decisão dependerá de relatório a ser apresentado pela Agência Reguladora Intermunicipal de Saneamento Básico de Minas Gerais (Arisb-MG) no início do próximo mês, com o diagnóstico de toda a estrutura da autarquia.

O convênio com a agência foi firmado no fim do ano passado, dando prazo de seis meses para a análise completa da Codau, inclusive sobre a parte de gestão e comercial, além da tarifa cobrada no município.

De acordo com o presidente da Codau, José Waldir de Sousa Filho, ainda não houve manifestação da Arisb sobre a tarifa de água e a prévia do diagnóstico completo só deve ser apresentada no dia 4 de setembro. “É uma data limite para ter uma reunião para eles demonstrarem observações que têm sobre a companhia”, salientou.

O dirigente da autarquia posicionou que qualquer eventual alteração da tarifa de água somente será definida após a apresentação do estudo com os apontamentos da agência reguladora.

Com o trabalho finalizado, a perspectiva é que o relatório sobre a tarifa seja apresentando pela primeira vez em audiência pública, dando total transparência sobre o que compõe o preço em Uberaba e se existe a possibilidade ou não de redução do valor.

O último reajuste na conta de água foi realizado em junho de 2022 e segue o mesmo deste então. O índice aplicado foi de 14% na tarifa de água, além de aumento da alíquota da taxa de esgoto de 70% para 95% do consumo de água. A situação resultou em diversas críticas, inclusive questionamentos na Câmara Municipal sobre o impacto real para o consumidor.

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