Alcoolduto pode sair do papel

Obras do alcoolduto podem começar ainda este ano. Presente à inauguração da usina Vale do Tijuco, o presidente do consórcio responsável pelo projeto, Alberto Guimarães, informou que o andamento depende de parcerias com empresas do setor sucroalcooleiro. Se as negociações avançarem até junho, ele acredita que a execução do ramal de Campinas a Ribeirão Preto pode começar no próximo semestre.   De acordo com Guimarães, esse momento de articulação entre os futuros usuários e o financiador do alcoolduto, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDES), é a fase mais crítica do processo. Ele afirma que as conversas caminham bem por enquanto e acredita na viabilidade de iniciar as obras do trecho Campinas/Ribeirão entre julho e setembro. “Se não tivermos uma estação de chuvas muito hostil, a gente deve ter pelo menos esse trecho pronto no terceiro trimestre de 2011. E logo a seguir, talvez até ao fim de 2011, a ligação de Uberaba até Ribeirão Preto”, declara.   Guimarães informa que o licenciamento ambiental prévio do alcoolduto está prestes a ser liberado e o projeto de engenharia básica já foi concluído. Com prioridade no BNDES para o empreendimento, o presidente do consórcio informa que entrará na fase de contratação de equipamentos e da empresa para construção e montagem do duto.   Segundo o empreendedor, é necessária a integração dos usineiros para consolidar o projeto porque a produção é sazonal. Ele explica que a moenda ocorre por seis meses e para um semestre, mas o alcoolduto tem fluxo constante. Por isso, o setor precisa acertar a questão da estocagem. Desse acerto também depende a negociação para área no distrito industrial, onde será construído o centro coletor. “É um pacote de negócios e estamos perto de fechar tudo”, finaliza.