O prefeito Anderson Adauto (PMDB) anunciou ontem apoio à candidatura do aliado político e presidente do Codau, José Luiz Alves (PMDB), no ano que vem
O prefeito Anderson Adauto (PMDB) anunciou ontem apoio à candidatura do aliado político e presidente do Codau, José Luiz Alves (PMDB), no ano que vem. Os dois almoçaram juntos e fizeram um balanço dos recursos garantidos no governo federal este ano, mas Zé Luiz afirma que nada foi discutido sobre as eleições de 2010.
Segundo Anderson, o aliado já manifestou a intenção de trabalhar efetivamente para a construção da candidatura e comunicou que irá se desincompatibilizar no prazo devido para concorrer às eleições em 2010. “Ele pediu inclusive que eu já fosse pensando [no substituto], porque na data certa ele vai deixar o Codau”, revela.
Sem poupar elogios ao aliado, AA lembra a parceria de longa data entre os dois e afirma que o pleito é justo, pois o presidente do Codau já disputou as eleições para a Assembleia Legislativa de Minas em 2006. “Na condição de amigo, ele [Zé Luiz] poderá contar com meu apoio e inclusive meu voto... Ele sempre me ajudou em todas as campanhas, sempre esteve comigo, é um grande colaborador, é eficiente. Eu sei que ele está preparado”, sentencia.
Questionado se trabalhará na campanha de Zé Luiz como candidato a deputado estadual da base aliada, o prefeito afirma que posição dependerá da avaliação do govern “Se a população estiver satisfeita com a prefeitura e com a minha gestão, acho que poderei ajudar. Dentro da lei, vou fazer aquilo que puder por ele”.
Por outro lado, AA não afasta o apoio de outras candidaturas na base aliada, como a do petista Adelmo Carneiro Leão e do próprio vereador Lerin (PSB). Anderson exemplifica que trabalhará por dois deputados federais – Aelton Freitas (PR) e Paulo Piau (PMDB) – e nada impediria que o mesmo fosse feito com os candidatos a estadual.
Ainda assim, o prefeito prefere esquivar-se das especulações sobre os nomes que surgem da base e declara só irá se manifestar em junho, no momento das convenções. De acordo com ele, várias articulações ainda podem acontecer, entre elas a aliança entre PT e PMDB no governo de Minas, e algumas candidaturas podem não se consolidar até a hora da eleição.