Apoio do Novo a Elisa pode complicar possível composição com PL, de Samir
Depois de ter convite de filiação recusado pela prefeita Elisa Araújo (SDD), PL busca composição com o partido Novo em torno do projeto para lançamento de Samir Cecílio como cabeça de chapa para eleição majoritária de outubro. Mas as últimas movimentações da sigla podem comprometer a aliança.
Em entrevista à Rádio JM na semana que passou, Samir afirmou que a conversa com o Novo é natural, porque existe aproximação ideológica com o PL. Por isso, ele classificou como perfeitamente factível uma dobradinha entre as duas siglas para a eleição municipal. “Estamos trabalhando nessa linha porque, a partir do momento que se tem afinidade ideológica e de propostas, fica possível fazer uma coligação. Não só possível, como interessante”, declarou.
As conversas entre os dois partidos, entretanto, não devem mais avançar, já que os integrantes do Novo se reuniram na noite de sexta-feira (9) com a prefeita Elisa Araújo (SDD) e anunciaram apoio ao projeto para a reeleição da chefe do Executivo, após diretrizes do comando estadual da sigla.
Além do Novo, Samir revela que conversas estão acontecendo com o PP, de Franco Cartafina – também pré-candidato a prefeito. Questionado sobre a possibilidade de abrir mão da cabeça de chapa, Samir manifestou que tudo é possível. No entanto, ele descartou que a candidatura poderia ser retirada em favor de Elisa.
Conforme Samir, a prefeita teve oportunidade de se filiar ao PL para disputar a reeleição e não aceitou. Com isso, agora não existe mais a possibilidade de ela entrar como cabeça de chapa e, também, não se cogita mais a hipótese de ele compor como vice de Elisa. “A fila anda. Então, o PL tomou a decisão de sair com sua candidatura própria e eu tive a responsabilidade de ter sido lançado pré-candidato a prefeito pelo partido. [Quanto a ser vice da Elisa], essa hipótese já foi aventada e é pública, mas foi num passado e está superada”, argumentou.
De acordo com Samir, as portas do PL continuam abertas para Elisa apenas com vistas ao segundo turno, no futuro.
Por outro lado, Samir descartou por completo a possibilidade de uma aliança com o ex-prefeito Anderson Adauto. Apesar de ter integrado o governo de AA no passado, ele justificou que os dois agora estão em posições antagônicas do ponto de vista ideológico e partidário, já que Anderson pertence à base de apoio ao presidente Lula (PT).