POLÍTICA

Assinada ordem de serviço para a PPP da usina fotovoltaica que atenderá a PMU

Gisele Barcelos
Publicado em 02/12/2020 às 20:45Atualizado em 18/12/2022 às 11:07
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Foi assinada ontem a ordem de serviço com o consórcio Solares para dar o pontapé à PPP (Parceria Público-Privada) referente à implantação da usina fotovoltaica que atenderá às repartições públicas municipais. Após a entrada em operação da planta de geração de energia solar, a expectativa é economia de 24% nas despesas da Prefeitura com energia elétrica.

Segundo o prefeito Paulo Piau, a consolidação da PPP é resultado do planejamento estratégico iniciado em 2013 junto com a Fundação Getúlio Vargas. Ele lembra que foram elencados projetos para diversos setores como a Iluminação Pública. “As PPPs são um processo muito difícil e pioneiro. Foi preciso vencer muitas coisas do ponto de vista jurídico. No caso da iluminação pública não fomos a primeira cidade, foi Belo Horizonte. Mas na geração de energia fotovoltaica, Uberaba é a primeira do Brasil”, relatou o prefeito. 

Com a emissão da ordem de serviço, a expectativa é o início imediato das obras para a implantação de três usinas fotovoltaicas que somarão 15 megawatts de produção para o fornecimento de energia à administração municipal.

Piau ressalta que a iniciativa privada fará um investimento de mais de R$60 milhões para a construção das plantas, sem ônus para a Prefeitura. Além disso, ele reforça que, a partir da entrada em funcionamento da usina, haverá uma redução de 24% nos custos com energia elétrica. “Hoje pagamos mais de R$2 milhões por mês para a Cemig. Com a PPP, pagaremos quase R$ 500 mil a menos para iluminação pública de praças e bombeamento de água”, salienta.

O contrato ainda prevê que consórcio terá a possibilidade de vender parte da energia excedente gerada para compensar o investimento na estrutura. As plantas vão gerar 15 megawatts, enquanto a demanda do município é de apenas 11 megawatts. Com isso, o consórcio terá 4 megawatts sobrando para vender a particulares. Uma parte do valor arrecadado com a comercialização do excedente também será revertida para a administração municipal. “Quando o processo estiver gerando e vendendo energia, 10% da receita operacional virá para Prefeitura, ou seja, a Prefeitura vai ser sócia, recebendo 10%, sem gastar um centavo”, acrescenta o prefeito.

Os primeiros resultados podem começar a ser observados no fim de 2021 ou início de 2022, já que o contrato de concessão prevê um ano para implantação do empreendimento e 25 anos de operação. Passando esse prazo, usinas solares fotovoltaicas passam a ser de propriedade do Município. 

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