Câmara Municipal aprovou em maio, por unanimidade, a formação da CEI para apurar os fatos que culminaram com a morte de um adolescente no Hospital da Criança (Foto/Divulgação)
Será lido na sessão ordinária de quinta-feira (23), o relatório da Comissão Especial de Investigação (CEI) que apura morte de adolescente de 13 anos, ocorrida em abril passado, no Hospital da Criança. A apresentação da conclusão dos trabalhos está prevista para o plenário da Câmara Municipal de Uberaba (CMU). A confirmação foi feita pelo diretor geral da CMU, Glauco Braz.
O pedido para a apresentação do relatório da CEI foi feito pelo relator da comissão, vereador Diego Fabiano (PP). A morte do menor aconteceu na tarde do dia 29 de abril, no Hospital da Criança. Pela cronologia apresentada pela Prefeitura de Uberaba, o paciente teria sido atendido no dia 28 e teve alta. No sábado (29), ele teria retornado com grave quadro de saúde ao Hospital da Criança e, às 15h59, teria sido inserido ao Sistema Regulador Municipal/Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) com laudo solicitando internação do adolescente na própria unidade.
Já às 17h13, conforme a Prefeitura, o hospital teria encaminhado um e-mail para o Complexo Regulador solicitando o cancelamento da internação na própria unidade, alegando a necessidade de o adolescente ser transferido. Assim que a Unidade de Suporte Avançado teria sido liberada e se dirigiu à unidade, o Hospital da Criança teria informado o óbito do adolescente, pela médica assistente.
Em maio, por unanimidade, a CMU aprovou a criação da CEI para apurar o que aconteceu nos dias 28 e 29 de abril, que ocasionou a morte do adolescente.
A CEI é presidida pela vereadora Luciene Fachinelli (União Brasil); o proponente da CEI, vereador Wander Araújo (PSC), como vice-presidente; e o vereador Diego Fabiano, como relator. Inicialmente, a comissão teve 90 dias para concluir os trabalhos, prorrogáveis por mais 90 dias.
Os integrantes da comissão optaram por não divulgar informações ao longo dos trabalhos. Uma das poucas ações que vazou foi a convocação do vereador Tulio Micheli (Solidariedade) para depor sobre o caso.