DE OLHO NA EDUCAÇÃO

Candidatos debatem sobre saúde dos educadores e o piso do magistério

Gisele Barcelos
Publicado em 21/09/2024 às 18:01Atualizado em 21/09/2024 às 18:12
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O alto número de educadores afastados por licença médica, a demanda reprimida em escolas de tempo integral e até o pagamento integral do piso nacional do magistério foram assuntos abordados (Foto/Rodrigo Garcia)

O alto número de educadores afastados por licença médica, a demanda reprimida em escolas de tempo integral e até o pagamento integral do piso nacional do magistério foram assuntos abordados (Foto/Rodrigo Garcia)

Educação marcou a primeira rodada de perguntas entre os prefeitáveis durante o debate promovido pelo Grupo JM de Comunicação. O alto número de educadores afastados por licença médica, a demanda reprimida em escolas de tempo integral e até o pagamento integral do piso nacional do magistério foram assuntos abordados entre os candidatos.

O candidato Paulo Piau (PSDB) teceu críticas à atual administração e alegou que a prática de assédio moral vem causando o adoecimento dos educadores. Segundo ele, um levantamento feito pelo sindicato que representa a categoria apontou que existem mais de 1.000 professores afastados por licença médica, sendo 500 deles por tempo indeterminado. “Isso é impensável. É exagerado esse número por causa do assédio moral acontecendo dentro das nossas escolas”, disse.

Além disso, o tucano argumentou que não há vagas suficientes em escolas de tempo integral na cidade e cobrou que o Poder Público busque soluções para o problema. “É uma reclamação constante de mães e pais que trabalham e precisam deixar filhos com avó, com a vizinha ou sozinhos em casa. Escola em tempo integral é um projeto social altamente importante e é responsabilidade da Prefeitura sim”, declarou.

Já o candidato Adriano Espíndola (PSTU) questionou ao prefeitável Tony Carlos (MDB) diretamente se, caso eleito, assumiria o compromisso de pagar o valor integral do piso nacional do magistério.

O emedebista afirmou que não seria possível uma resposta no momento, porque é necessário tomar conhecimento sobre a real situação financeira da Prefeitura. “A nossa intenção é de pagar, mas não sabemos como vamos encontrar o caixa da Prefeitura. O que for possível fazer nós faremos”, assegurou, acrescentando que está em conversa com a categoria para tratar o assunto de forma transparente.

Falando com relação à política salarial em geral, o candidato Anderson Adauto (PV) se limitou a garantir que os servidores não terão perda salarial durante uma eventual nova gestão, mas não fez outras promessas à categoria. “Não posso falar mais nada para o servidor, porque não sei como vou pegar a Prefeitura e estou muito preocupado”, manifestou.

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