Proprietários de imóveis clandestinos devem colocar as barbas de molho. A Prefeitura já está com a lista de imóveis irregulares na cidade e tem uma previsão de arrecadação de mais de R$ 3 milhões por ano em cima dessas propriedades.
Segundo o secretário municipal da Fazenda, Wellington Fontes, foram detectados 20 mil imóveis nessas condições. Ele explica que a descoberta se deu por meio da Contribuição de Custeio de Serviço de Iluminação Pública (Cosip), cobrada para imóveis sem edificação e não dotados de ligação regular de energia elétrica, instituída este ano pela administração municipal.
De acordo com ele, esses 20 mil imóveis pagam energia elétrica para a Cemig, o que fez com que a Prefeitura descobrisse que as construções foram edificadas, mas continuam na clandestinidade.
A regularização dos imóveis, com expedição de carnês para pagamento do IPTU, já está sendo providenciada pela Prefeitura e, segundo Fontes, é mais uma forma de aumentar a arrecadação do município sem onerar o contribuinte e evitando a sonegação. “Estamos desenvolvendo um procedimento interno para promover o cadastramento desses imóveis”, disse o secretário, afirmando que serão realizadas vistorias para restabelecer o cadastro.
Para Fontes, não há uma maior incidência em uma classe de proprietários. De acordo com ele, a irregularidade está em todas elas, de A a Z, ou seja, entre ricos e pobres.