POLÍTICA

Codau acerta obras do Água Viva com Banco Mundial

Missão técnica do Banco Mundial iniciou ontem a avaliação dos projetos executivos e adequação dos cronogramas físico-financeiros das obras do Água Viva

Marilu Teixeira
Publicado em 22/07/2009 às 00:12Atualizado em 20/12/2022 às 11:33
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Missão técnica do Banco Mundial iniciou ontem a avaliação dos projetos executivos e adequação dos cronogramas físico-financeiros das obras do Água Viva, no qual serão investidos R$ 172,455 milhões até o fim de 2012.

Segundo o presidente do Codau, José Luiz Alves, todos os projetos executivos para a construção dos 26km de interceptores nas principais avenidas da cidade estão prontos, possibilitando as tratativas com o Banco Mundial para contratar as obras, com início previsto para o fim do mês de setembro. O serviço vai envolver recursos da ordem de R$ 16,5 milhões e será priorizada a avenida Leopoldino de Oliveira, a partir da Univerdecidade. Haverá intervenção também nas avenidas Santos Dumont, Pedro Salomão, Santa Beatriz, Guilherme Ferreira, Nelson Freire, Fidélis Reis e Odilon Fernandes.

Todos os recursos a serem investidos no Água Viva deveriam vir exclusivamente do Banco Mundial, que disponibilizou US$ 17 milhões. Entretanto, novas captações, principalmente junto ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), viabilizaram a execução de outros projetos, como galerias e interceptores na avenida Guilherme Ferreira, previstos inicialmente, mas sem dotação orçamentária.

Um primeiro convênio, já assinado, destinou R$ 28 milhões para o serviço de drenagem e destes, R$ 20 milhões foram destinados à ampliação dos canais centrais. Outro convênio, no valor de R$ 68 milhões, permitirá a construção de uma nova Estação de Tratamento de Águas, na rua João Pinheiro, e modernização das outras duas já existentes.

Isso, segundo José Luiz, permitirá a realocação de recursos do Banco Mundial para investir no canal da avenida Guilherme Ferreira. “Então, estamos promovendo o replanejamento do cronograma de obras e serviços com o Banco Mundial”, explicou José Luiz, acrescentando que o próximo passo é licitar as obras. Antes, porém, é preciso conseguir a não-objeção do Banco Mundial em todo o planejamento.

O engenheiro sanitarista do Bird, Menahem Libhaber, garante que os projetos executivos estão dentro do planejamento inicial, com uma variação de apenas 5% para mais nos valores, em função da variação cambial e também da readequação dos projetos. Entretanto, considera o número muito pequeno diante da complexidade do projeto Água Viva.

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