José Waldir diz que a recomendação da Promotoria quanto ao uso de caminhões-pipa para viabilizar o fornecimento de água já está sendo atendida ( )
Depois de recomendação do Ministério Público, Codau disponibilizará no site da companhia informação sobre o nível dos reservatórios de água. A informação é do presidente da autarquia, José Waldir de Sousa Filho, que concedeu entrevista ontem à Rádio JM e se manifestou sobre as indicações feitas pela Promotoria.
Na entrevista, José Waldir lembrou que houve um projeto do Legislativo para obrigar a divulgação do estoque dos reservatórios. A proposição foi vetada pelo Executivo, justificando que não era viável o acesso aos dados porque o sistema de automação e supervisão da Codau utilizava uma comunicação fechada por meio de radiofrequência.
O presidente da Codau também posicionou que o sistema não permite o acesso aos dados para publicação no site atual, mas argumentou que o portal da companhia passará por uma remodelação e a mudança viabilizará que a informação seja disponibilizada on-line.
Defendendo que a alteração estava sendo planejada anteriormente, José Waldir afirmou que o novo layout do site está pronto e agora está sendo trabalhada a integração do sistema fechado com o portal para que a informação sobre o nível dos reservatórios possa ser disponibilizada para consulta on-line.
Ainda segundo o presidente da Codau, a recomendação da Promotoria quanto ao uso de caminhões-pipa para viabilizar o fornecimento de água já está sendo atendida. Porém, é necessário ligar e solicitar o atendimento.
Por outro lado, ainda está sendo analisada a concessão de desconto na conta de água devido aos dias em que o abastecimento foi interrompido. “Já acionamos a agência reguladora porque não há nenhuma normativa sobre isso. A princípio, nosso entendimento é de que a fatura de água é consumo. Se ocorreu interrupção, não houve consumo e não tem desconto a ser dado. Mas estamos abertos ao diálogo e vamos aguardar a manifestação da agência reguladora. Tendo prerrogativa, não temos problema em acatar a recomendação do Ministério Público”, finalizou.