No pronunciamento, o vereador Tulio Micheli argumentou que, enquanto a UPA do Mirante segue fechada, é observada superlotação da UPA São Benedito e os pacientes ainda enfrentam demora
O vereador Tulio Micheli (Solidariedade) fez uso da Tribuna e questionou a morosidade para o início da reforma da UPA (Foto/Rodrigo Garcia/PMU)
Com ausência da prefeita Elisa Araújo (Solidariedade) na Câmara Municipal na sessão de quinta-feira (9), o vereador Tulio Micheli (Solidariedade) fez uso da Tribuna e questionou a morosidade para o início da reforma da UPA do Mirante – interditada há três meses após danos causados por chuva de granizo no fim do ano passado.
No pronunciamento, o parlamentar argumentou que, enquanto a UPA do Mirante segue fechada, é observada superlotação da UPA São Benedito e os pacientes ainda enfrentam demora no atendimento. Com isso, ele cobrou agilidade para dar o pontapé na obra de reforma da unidade interditada. “Em 90 dias, o município se limitou a tirar de dentro da UPA do Mirante o entulho. Nada mais foi feito”, manifestou.
Além disso, o vereador fez denúncias contra a situação das ambulâncias. Segundo ele, apenas uma viatura de suporte avançado estaria em plenas condições de rodar, porque todos os outros veículos estariam com problemas por falta de manutenção, podendo colocar em risco os profissionais que fazem o atendimento no serviço móvel. “Tem uma viatura sem freio, outra sem embreagem. Se elas saírem para as ruas podem matar alguém”, contestou.
O parlamentar também criticou o fato de a motolância estar parada há meses, sem ser utilizada nos atendimentos, e apontou que o prédio do Samu está em condições ruins por falta de reparos.
A prefeita foi convidada para participar na sessão de quinta-feira, mas informou que não poderia comparecer no dia para prestar esclarecimentos aos vereadores. Ela comunicou ao presidente do Legislativo, Fernando Mendes (MDB), que a participação poderia ser organizada para outra data. Até o momento, não foi informada previsão de agenda para a presença no plenário.