Com sondagem anterior à MDA, Veritá também dá vantagem a Elisa

Realizada em período anterior ao levantamento da MDA, pesquisa do Instituto Veritá também apontou liderança da prefeita Elisa Araújo (PSD) na preferência do eleitorado em Uberaba. Com registro sob o número MG-04440/2024, foram ouvidas 810 pessoas entre os dias 15 e 19 de outubro. A margem de erro é de 3,5 pontos percentuais.

Conforme o levantamento do Instituto Veritá, 90,6% dos entrevistados já estavam com voto definido na semana passada para o segundo turno das eleições. Apenas 9,4% ainda não haviam decidido em quem votar.

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No cenário espontâneo, em que os nomes dos candidatos não são informados aos entrevistados, a candidata à reeleição aparece com 49,1% das intenções de voto e Tony figura com 36,8%. Outros 9,4% não responderam e 4,7% declararam voto branco ou nulo.

O instituto também faz a projeção dos votos válidos, excluindo quem não respondeu e também os brancos ou nulos. Nesse formato, Elisa ficou com 57,2% e Tony, com 42,8%.

A candidata à reeleição se mantém à frente também no cenário estimulado, em que os nomes dos candidatos são informados aos entrevistados. Das pessoas consultadas, 50,7% declararam a preferência por Elisa e 39,8% informaram a intenção de votar em Tony. Brancos e nulos representaram 7%, enquanto 2,6% não souberam ou não quiseram responder. Na projeção de votos válidos, Elisa registrou 56% e Tony, 44%.

A pesquisa ainda mensurou a influência de apoios do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na decisão do voto na eleição municipal.

No caso de Bolsonaro, 24,6% informaram que o apoio aumenta as chances de votar no candidato a prefeito. Outros 23,1% declararam que o apoio diminui as chances de votar em determinado candidato. Houve ainda 8,8% que afirmaram que a questão era indiferente na decisão e 43,4% não souberam responder.

Em relação a Lula, o impacto na escolha do voto é mais negativo: 30,4% das pessoas posicionaram que o apoio do petista diminui as chances de votar em um candidato, enquanto 18,8% afirmaram que o apoio do presidente aumentaria a possibilidade de votar em um dos nomes. O apoio era indiferente para 8% dos entrevistados e 42,7% não responderam.