Governador Romeu Zema discursa em Ouro Preto (Foto/Flávio Tavares)
O governador de Minas, Romeu Zema (Novo), afirmou nesta sexta-feira (21), em Ouro Preto, que não tem um “projeto de poder”, apesar de ter agraciado dois possíveis aliados em uma eventual corrida pelo Palácio do Planalto em 2026 – o ex-presidente Michel Temer (MDB) e o ex-juiz da Lava Jato e atual senador Sergio Moro (União Brasil). A declaração ocorreu durante cerimônia no Dia da Inconfidência Mineira, quando houve entrega da Medalha da Inconfidência para ambos.
"Minha motivação para estar na política é fazer o certo, não tenho um projeto de poder. O meu compromisso de gestão pode não ser com o agora, mas com uma melhor perspectiva futura. Assim como o ex-presidente (Temer), senti na pele o que é iniciar uma gestão em meio a uma grande crise fiscal, e com necessidade urgente de correção de rumos. Qualquer gestor político só supera uma situação como essa se tiver coragem de enfrentar as mais difusas pressões populares", afirmou Zema.
O chefe do Executivo ressaltou ainda a importância da figura de Tiradentes para o Estado. "A cada vez que retorno para deixar a coroa de flores no busto de Tiradentes, aprofundo meu senso de ser um defensor da liberdade. Plantar a semente de um Brasil mais livre e independente. Reafirmar que os mineiros são os primeiros a lutar pelas liberdades", acrescentou.
Zema, aliás, foi bastante elogiado por Temer durante o discurso do ex-presidente. "É um paladino da administração correta e da liberdade individual. Fez todo seu secretariado com objetivo de fazer uma administração correta", disse Temer, único ex-presidente que ainda não havia recebido a maior comenda do Estado.
Fonte: O Tempo