A exemplo do poço perfurado no Centro de Reservação 11, no Uberaba 1, Codau licita a perfuração de outro, no bairro Valim de Melo (Foto/Divulgação)
Codau pode utilizar recursos próprios para a construção de um dos novos poços profundos projetados para ampliar o abastecimento da cidade. Embora cada estrutura tenha custo estimado em aproximadamente R$12 milhões, o presidente da autarquia, Rui Ramos, posicionou que medidas de economia foram adotadas para viabilizar ações prioritárias.
Como já adiantou o Jornal da Manhã, três poços profundos serão perfurados para expansão da capacidade de abastecimento. A primeira licitação foi publicada este mês para a implantação de novo poço no bairro Valim de Melo. As empresas interessadas têm prazo até 5 de abril para apresentarem propostas de preço.
Os projetos dos novos poços foram encaminhados ao governo federal, em busca de recursos, porém o presidente da Codau salientou que não há perspectiva, até o momento, para um posicionamento sobre os pleitos apresentados. “A gente está esgotando a possibilidade de busca de recursos a fundo perdido, que é o ideal, porque não onera o caixa da Prefeitura e da Codau”, manifestou.
Entretanto, com um processo licitatório já deflagrado, Ramos adiantou que ações de economia foram adotadas pela companhia e a obra pode ser custeada com o caixa da Codau. “O primeiro poço, talvez, vamos fazer com recurso próprio”, disse.
Segundo o presidente da autarquia, a contratação de financiamento para a construção dos novos poços seria apenas um último recurso, caso não haja sucesso nas solicitações levadas ao governo federal.
Os outros dois novos poços projetados deverão ser construídos no bairro Recreio dos Bandeirantes e no Jardim Espanha. Conforme Ramos, o atual sistema de captação de água está no limite e a utilização de água do Aquífero Guarani é uma alternativa para suprir a demanda de forma imediata até a implantação da nova fonte de abastecimento a partir do rio Grande.
A licitação para obra de captação no rio Grande está prevista para ser lançada em julho deste ano, porém o presidente da Codau ponderou que a obra é de grande envergadura e a conclusão deve levar entre três a quatro anos. Por isso, a necessidade de viabilizar alternativas para expandir o fornecimento de água em curto prazo.