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Debate entre candidatos aquece discussão sobre faixa do BRT, ônibus de graça e fiscalização

Gisele Barcelos
Publicado em 21/09/2024 às 17:54Atualizado em 21/09/2024 às 18:04
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O transporte coletivo foi assunto levantado por jornalistas do Grupo JM de Comunicação e da Rádio e TV Câmara (Foto/Rodrigo Garcia)

O transporte coletivo foi assunto levantado por jornalistas do Grupo JM de Comunicação e da Rádio e TV Câmara (Foto/Rodrigo Garcia)

Manutenção da faixa exclusiva do BRT na avenida Leopoldino de Oliveira também foi abordada durante o debate entre prefeitáveis, ontem. O compartilhamento da faixa e a liberação do estacionamento na Leopoldino de Oliveira já foram cobrados por comerciantes da região central e, também, reivindicados na própria Câmara Municipal.

Para o candidato do MDB, Tony Carlos, o eventual compartilhamento da faixa do BRT com veículos comuns dependeria de uma análise sobre o impacto no transporte coletivo, pois é preciso assegurar que não haveria prejuízo ao tráfego dos ônibus na Leopoldino de Oliveira.

Tony salientou que o objetivo do BRT é permitir que o passageiro chegue com agilidade ao destino e esse fator precisa ser levado em conta antes de qualquer tomada de decisão sobre o compartilhamento da faixa exclusiva de ônibus.

Desta forma, Tony posicionou que seria necessária uma avaliação do caso para definir o caminho a ser tomado. “Se tirarmos a faixa exclusiva, a agilidade e a velocidade do ônibus vão diminuir? Será que não perde o objetivo [do BRT]? É preciso ter segurança antes de tomar uma atitude”, manifestou.

Já o candidato a prefeito Adriano Espíndola (PSTU) argumentou que as pessoas que reivindicam o fim da faixa exclusiva de ônibus na avenida Leopoldino de Oliveira são contrárias ao BRT e não compreendem o benefício do sistema para o usuário do transporte coletivo.

Segundo Espíndola, o modelo atual do BRT deve ser mantido, mas o Poder Público deveria assumir a prestação do serviço, com a criação de uma empresa própria de transporte coletivo para viabilizar o passe livre aos usuários.

Já o candidato Anderson Adauto (PV) rechaçou a hipótese de a Prefeitura assumir diretamente o serviço e declarou que não teria coragem de propor tarifa zero como algo viável.

De acordo com AA, é preciso que a Prefeitura cumpra efetivamente o papel de fiscalizador da concessão e cobre das empresas de ônibus a ampliação da frota e das linhas.

O candidato ainda alegou que houve redução de 30% nos ônibus em circulação durante a pandemia de Covid-19 e o número não foi restabelecido até hoje. “A Prefeitura está omissa na fiscalização. Meu compromisso seria colocar mais linhas, mais ônibus e fazer a fiscalização para que o usuário não gaste mais do que uma hora no trajeto para o trabalho”, finalizou.

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