Na véspera da assembleia dos professores para decidir sobre paralisação de atividades, Secretaria Municipal de Educação enviou comunicado aos gestores escolares e autorizou o pagamento pela realização de horas extras por servidores que tiverem disponibilidade para tentar cobrir lacunas por eventuais adesões à greve.
Distribuído nesta segunda-feira (18) às unidades escolares, o documento assinado pelo secretário municipal de Educação, Celso Neto, posicionou que, devido à possibilidade de greve, está autorizado o cumprimento de horas extras e também de aulas excedentes pelos servidores com disponibilidade.
No memorando, foi estabelecido um limite de duas horas extras por dia e um total de 10 horas por semana no caso de servidores da área administrativa das escolas, cuja deflagração de greve está prevista para hoje. Já para o professor de Educação Básica, o máximo é até 32 aulas por semana.
Conforme o ofício, o gestor deverá formalizar a solicitação por e-mail, indicando os funcionários que farão hora extra, e apresentar a folha de ponto do servidor que aderiu à greve como justificativa.
Enquanto os servidores administrativos da Prefeitura já decidiram pela deflagração de greve a partir desta terça-feira (19), os professores da rede municipal devem deliberar sobre a paralisação das atividades em assembleia hoje.
Em reunião com baixa adesão na semana passada, a categoria rejeitou a proposta de reajuste salarial da Prefeitura, cobrando o pagamento integral do piso do magistério e a equiparação do tíquete da categoria ao valor pago para o restante do funcionalismo. Ao todo, 16 professores participaram da votação. Nenhum dos presentes acatou a proposta apresentada pelo governo municipal, mas houve abstenções.