De acordo com a chefe do Executivo, as medidas para a valorização da categoria foram adotadas com antecedência para não serem confundidas com ações de cunho eleitoreiro às vésperas do pleito (Foto/Divulgação)
Mesmo com ameaça de greve, Executivo não alterou proposta de reajuste salarial de apenas 3,71% para recomposição da inflação e aumento de 4% no tíquete-alimentação. Em reunião com sindicalistas na manhã desta quarta-feira (13), a prefeita Elisa Araújo (SDD) reafirmou os índices e manifestou que não tomaria medidas eleitoreiras na negociação salarial
Na conversa com os representantes do funcionalismo, Elisa argumentou que houve vários avanços para o funcionalismo nos anos anteriores do mandato, como os aumentos concedidos em 2022 e 2023, pagamento de abono natalino, quitação das férias prêmio que estavam represadas desde 2002 e liberação de progressões e promoções de carreira pendentes
"A reunião foi convocada por mim para esclarecer aos sindicatos do meu perfil de gestão. Não tenho perfil de fazer medida eleitoreira. É por isso que fizemos os avanços que fizemos até aqui", declarou Elisa
De acordo com a chefe do Executivo, as medidas para a valorização da categoria foram adotadas com antecedência para não serem confundidas com ações de cunho eleitoreiro às vésperas do pleito.
"Num ano eleitoral temos limitações e vamos seguir com a proposta salarial já colocada, mas fiz questão de lembrar a todos os eles os avanços que fizemos até aqui. Toda essa construção foi feita junto com os sindicatos e assim a gente fez muito avanço antes de entrar num ano eleitoral para que ficasse claro o nosso desejo de valorizar o servidor, não de fazer medida eleitoreira", finalizou
A reunião com as lideranças sindicais foi realizada horas antes da assembleia convocada pelo SSPMU para deliberar sobre o indicativo de greve da categoria. Na semana passada, o funcionalismo da Prefeitura já votou pela rejeição da proposta salarial do Executivo.
Os educadores da rede municipal também não aceitaram a proposta do governo e insistem nas reivindicação para cumprimento do piso integral do magistério e equiparação do tíquete-alimentação ao restante do funcionalismo. Caso as negociações não avancem com o governo, os professores também já marcaram assembleia na próxima segunda-feira (18) para decidir sobre paralisação das atividades.