NEM PENSAR

Elisa diz ser inadmissível aumento da tarifa do ônibus coletivo em 2024

Gisele Barcelos
Publicado em 18/12/2023 às 11:30Atualizado em 18/12/2023 às 21:24
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Aumento de tarifa de ônibus em 2024 é inadmissível, segundo a prefeita Elisa Araújo (Solidariedade). Em entrevista à Rádio JM na manhã dessa segunda-feira (18), a chefe do Executivo afirmou que segue buscando alternativas para evitar impacto para o usuário de transporte coletivo.

“A gente está trabalhando pensando nas pessoas. Para mim, é inadmissível, aumentar a tarifa de transporte urbano para pessoas que estão ganhando menos e estão com mais dificuldades”, declarou.

No entanto, a prefeita não confirmou se o governo municipal pretende continuar com o pagamento de subsídio financeiro às empresas de transporte coletivo para evitar o aumento da passagem. Ela também não informou se a proposta seria manter o valor de R$1 milhão/mês liberado este ano ou aumentar o volume de recursos.

“A gente não quer aumentar a tarifa, de jeito nenhum. A gente está em negociações com a empresa para ver a melhor forma possível para que não haja impacto no bolso das pessoas”, declarou, sem dar uma posição de data para uma decisão quanto à tarifa para 2024.

Com planilha de custos protocolada em novembro para análise do governo municipal, empresas de transporte coletivo pleiteiam aumento da tarifa de ônibus para R$6,68 em 2024. Considerando o preço atual de R$5 para quem paga em dinheiro, o acréscimo seria de 33,5%. Prefeitura ainda não se manifestou sobre o pedido de reajuste. 

No ano anterior, a negociação em torno do reajuste da passagem de ônibus se estendeu por dois meses. O decreto oficializando a tarifa para 2023 foi publicado somente no fim de janeiro este ano. Com o subsídio e a isenção fiscal, foi acertado um aumento de apenas R$0,50. 

Tarifa zero. Quanto à possibilidade de isenção da passagem para toda a população, a prefeita posicionou que está estudando outros municípios onde a medida foi adotada, mas ressaltou que a gratuidade geral do transporte coletivo seria inviável, porque a estimativa seria um custo superior a R$50 milhões por ano.

Segundo a chefe do Executivo, a isenção por um dia da semana está sendo analisada, mas ainda não há definição sobre a viabilidade de adotar a medida em Uberaba. “Antes de anunciar qualquer coisa dessa natureza, precisamos ter responsabilidade, porque o serviço não pode perder a qualidade. E precisamos garantir que permaneça. Não adianta fazer medida eleitoreira e depois ter que voltar atrás”, finalizou.

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