O relatório a ser apresentado na audiência pública detalha ainda os tipos de atendimentos e tempo de espera nas UPAs, após a nova gestora assumir (Foto/Divulgação)
Antes de recesso devido ao feriado prolongado de Corpus Christi, a Câmara Municipal realiza nesta semana duas audiências públicas para prestação de contas. A primeira acontecerá na terça-feira (28), com apresentação do balanço da Secretaria de Fazenda sobre a arrecadação e despesas no primeiro quadrimestre de 2024. Já no dia seguinte, a Secretaria de Saúde prestará contas da aplicação de recursos e atendimentos realizados no setor entre janeiro e abril deste ano.
No relatório encaminhado aos vereadores, a Secretaria Municipal de Saúde apresentou os dados referentes ao atendimento pediátrico que voltou a ser oferecido na UPA do Mirante, desde a reabertura no fim de janeiro.
Somente na unidade Mirante, 1.800 atendimentos pediátricos foram realizados no primeiro quadrimestre deste ano. O número cresceu progressivamente depois da reabertura da UPA. Em janeiro, foram apenas dois casos. A quantidade subiu para 216 em fevereiro e depois chegou a 601 em março. Já em abril, 981 atendimentos infantis foram registrados na UPA do Mirante.
O relatório também detalha os atendimentos pediátricos realizados pelo Hospital da Criança e pelo Hospital Regional nos primeiros quatro meses deste ano, trazendo um comparativo com a prestação de serviço de setembro a dezembro de 2023.
No caso do Hospital da Criança, 9.431 atendimentos pediátricos foram realizados de janeiro a abril deste ano, contra 9.501 no último quadrimestre de 2023 – antes da reabertura da UPA do Mirante.
O HR, que passou a oferecer o pronto atendimento infantil na segunda quinzena de junho em 2023, totalizou 10.843 atendimentos pediátricos no período de setembro a dezembro do ano passado. Já nos primeiros quatro meses deste ano, o número subiu para 11.757 casos.
Atendimentos e espera. O relatório enviado aos vereadores traz ainda estatísticas sobre a operação das UPAs desde o início das atividades da nova entidade gestora. O levantamento aponta que o maior número de atendimentos nas duas unidades foi de pacientes com classificação verde, ou seja, casos com o menor grau de urgência e menor risco de piorar nas próximas horas.
Em seguida, o maior volume registrado é de pacientes classificados com a pulseira amarela, que são casos de gravidade moderada e com necessidade de atendimento médico, mas sem apresentar risco imediato.